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    Vacinar idosos primeiro vai reduzir número de internações, diz infectologista

    Médico do Hospital das Clínicas, Álvaro da Costa citou exemplo de Israel, onde hospitalizações reduziram em 60% após a adoção dessa estratégia

    Da CNN, em São Paulo

    Programas de imunização de todo o mundo escolheram os idosos para dar início à vacinação. Em entrevista à CNN neste domingo (31), o infectologista Álvaro da Costa disse que a estratégia de priorizar esta população garantirá uma menor taxa de internação e mortalidade em poucos meses.  

    “Acreditar que se eu tiver uma cobertura adequada, eu vou conseguir, lá na frente, algo daqui a um mês ou dois, ver impacto em internação, eu acho que é uma coisa que anima bastante a elaboração destas campanhas”, diz.

     

    O médico trouxe o exemplo de outros países, como Israel, onde já foi possível mensurar uma diminuição de 60% na internação após o início da vacinação na população em idosos.

    “Estes dados de outros países do mundo que já mostram resultados de diminuição de internação nesta população, à medida que eu faço uma expansão da cobertura vacinal, servem de estímulo para outros países do mundo, realmente, expandirem as campanhas destes grupos inicialmente”.

    Álvaro da Costa reforçou a segurança de ambas as tecnologias de vacina aprovadas no Brasil – AstraZeneca e Coronavac – e ressalta que é preciso todos se desvencilharem das notícias falsas que confundem a população. 

    “Se você que é idoso, quando for se dirigir aos postos de saúde, não vá com aquela preocupação de que você vai voltar para casa depois de ter feito a vacina com evento adverso grave, que vai acontecer uma complicação, que você vai descompensar a doença de base que você tem. É exatamente o contrário. Você ir tomar esta vacina significa um mecanismo a mais de prevenção”, afirma.

     

    Exemplo das autoridades

    O epidemiologista Alexandre Kalache também defendeu neste domingo (31) a estratégia de vacinar idosos primeiro e pediu para que eles não acreditem nas notícias falsas divulgadas nas redes sociais.

    “Antes que estas variantes apareçam e se disseminam, a gente precisa ter o máximo possível [de vacinas], inclusive as autoridades se vacinando para mostrar o exemplo. A Rainha Elizabeth se vacinou – gente, acorda, o Papa também!”, afirmou à CNN.

    (Publicado por: André Rigue)