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    Vacinação infantil traz tranquilidade para psicológico de crianças, diz pediatra

    À CNN, Flávia Bravo avaliou que a vacinação, para além da melhora da pandemia, traz impactos positivos para crianças, pais e professores no cenário da volta às aulas

    Layane SerranoGiovanna Galvanida CNN , em São Paulo

    O avanço da vacinação infantil contra a Covid-19 no Brasil, além de colaborar para o arrefecimento do cenário da pandemia, também gera benefícios psicológicos para crianças, jovens, pais e professores. É essa a avaliação que fez a pediatra e diretora da Sociedade Brasileira de Imunização, Flávia Bravo, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (21).

    “Há o papel da vacinação para manter a saúde global das crianças no que diz respeito ao desenvolvimento, peso, ansiedade e questões psicológicas”, disse Bravo. “Isso traz tranquilidade para a sociedade”.

    “Quanto mais velha [a criança], melhor essa sensação da preocupação com o outro. Quanto mais nova, a preocupação é mais com ela mesma, mas as crianças estão ansiosas, têm saudades dos amigos, dos passeios”, analisa.

    Flávia Bravo afirma que, nos consultórios, os especialistas têm notado maiores problemas com o peso, tanto pela desnutrição quanto pela obesidade, além dos impactos da “ausência de seus pares” – ou seja, da convivência com outras crianças.

    “É inegável que a vacinação trará tranquilidade para as crianças, pais, pediatras”, observou ela, citando também um ambiente mais seguro para o trabalho dos professores na volta às aulas.

    A pediatra destacou ainda que os dados de segurança das vacinas aprovadas no Brasil – a da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos, e a Coronavac para crianças e jovens entre 6 e 17 anos – são endossados pelas agências reguladoras do Brasil e outros países, que não registraram informações preocupantes referentes a efeitos adversos.

    “Os pais têm que confiar e vigiar. Temos mais de 8 milhões de crianças vacinadas sem que mudasse nossa sensação de segurança [sobre as vacinas]”, disse Flávia Bravo.

    A pediatra destaca que, nas crianças, o coronavírus também é capaz de gerar manifestações graves da Covid-19 e deixar sequelas, como as do efeito da “Covid longa” e riscos de síndrome inflamatória multissistêmica.

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