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    Vacina de Oxford é eficaz contra variante britânica do coronavírus

    Pesquisadores dizem que estudos apontaram para uma efetividade contra a mutação B.1.1.7, que provocou uma explosão no número de casos no Reino Unido

    André Rigue, da CNN, em São Paulo

    Pesquisadores de Oxford afirmaram nesta sexta-feira (5) que a vacina desenvolvida pela universidade em parceria com a AstraZeneca é eficaz contra a variante britânica do coronavírus, denominada B.1.1.7.

    Segundo Oxford, análises recentes mostram que a vacina proporcionou uma redução do tempo de eliminação do vírus, o que pode gerar uma queda na transmissão da doença.

    “Os dados dos nossos testes da vacina no Reino Unido indicam que a vacina não apenas protege contra o vírus original, mas também contra a variante B.1.1.7, que causou o aumento de casos no final de 2020 em todo o Reino Unido”, afirmou Andrew Pollard, professor e diretor do grupo de vacinas de Oxford.

    No Brasil, o imunizante de Oxford será produzido e distribuído pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

     

    Aplicação da vacina contra Covid-19 no estado de São Paulo
    Aplicação da vacina de Oxford contra o coronavírus
    Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Estadão Conteúdo (27.jan.2021)

    Pesquisadores de Oxford selecionaram voluntários com infeção sintomática e assintomática das fases 2 e 3 dos testes da vacina entre 1º de outubro de 2020 e 14 de janeiro de 2021 e identificaram com qual cepa do coronavírus eles haviam sido infectados após receber a vacina.

    Com base nesta identificação, eles fizeram estudos sobre o nível de proteção, o que mostrou ser semelhante entre os contaminados com a cepa original e a mutação. Os dados completos do estudo ainda serão revisados por pares da comunidade científica internacional.

    “Coronavírus são menos propensos a mutações do que o vírus influenza, mas sempre esperamos que, com a continuação da pandemia, novas variantes comecem a se tornar dominantes entre os vírus que estão circulando e que, eventualmente, uma nova versão de vacina seja atualizada”, explicou Sarah Gilbert, professora de vacinologia da universidade.

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