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    Vacina bivalente é um pouco mais efetiva que a tradicional, diz Luana Araújo

    Infectologista explicou à CNN que nova vacina protege não apenas contra a variante original, mas também contra a variante Ômicron

    Isabela FilardiRafael Saldanhada CNN

    Em São Paulo

    O estado de São Paulo iniciou, nesta segunda-feira (27), a aplicação da vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19 nos grupos prioritários.

    Em entrevista à CNN, a infectologista e epidemiologista Luana Araújo explicou que a vacina bivalente é “um pouco mais efetiva que a vacina tradicional”, pois contempla a variante original e também as subvariantes da Ômicron.

    De acordo com Luana, as vacinas da “primeira geração” não tinham a mesma proteção contra a variante Ômicron.

    “A partir da Ômicron, as mutações do vírus fizeram com que a vacina perdesse um pouco da sua efetividade. As pessoas em grupos prioritários precisam de uma proteção extra proporcionada pela nova vacina bivalente”, afirmou.

    A infectologista também pontuou que “o fato da vacina ser mais efetiva contra novas variantes não muda em nada o perfil de tolerância”, ou seja, haverá o mesmo tipo de efeito colateral.

    Neste momento, os seguintes grupos estão elegíveis para aplicação:

    • Idosos acima de 70 anos; 
    • Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILPI’s) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas entidades;
    • Imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

    A população apta para receber a vacina será ampliada a partir da chegada de novas doses.

    *Com informações de Douglas Porto