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    ‘Tratamento precoce é falsa sensação de tranquilidade’, diz infectologista

    O coordenador cientifico da SBI, Sergio Cimerman, ressaltou à CNN que a vacinação e as medidas protetivas são os únicos meios de combater a Covid-19

    Produzido por Fernanda Pinotti*, da CNN, em São Paulo

    O infectologista do Instituto Emílio Ribas e coordenador cientifico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sergio Cimerman, caracterizou, em entrevista à CNN nesta sexta-feira (18), o tratamento precoce contra a Covid-19, sem eficácia comprovada, como uma “falsa sensação de tranquilidade”.

    “Não temos um tratamento efetivo para a doença até o presente momento. O que temos são medidas protetivas e vacinação”, alertou Cimerman. 

    Segurança das vacinas

    O infectologista também ressaltou a segurança dos imunizantes utilizados no Brasil. No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Enfermeiros (Sindenfrj) recebeu relatos de profissionais que atuam nos postos de vacinação sobre a rejeição da AstraZeneca/Oxford, devido aos possíveis efeitos colaterais.

    Febre, fadiga e mal-estar são os sintomas mais comuns para uma em cada cinco pessoas que recebem a primeira dose do imunizante da AstraZeneca/Oxford, de acordo com os estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 

    Especialistas ressaltam, porém, que efeitos colaterais são comuns com qualquer vacina e não diminuem o efeito contra o novo coronavírus.

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) lembra que as pessoas devem ser imunizadas com a vacina disponível no posto naquele momento, já que escolher a vacina e se recusar a tomar outra é um equívoco que retarda a proteção da pessoa e a deixa vulnerável, desnecessariamente, por mais tempo.

    “As vacinas que temos disponíveis em solo nacional são todas muito seguras”, explicou Cimerman. “De uma simples aspirina você tem efeitos colaterais.”

    O infectologista Sergio Cimerman (01.mar.2021)
    O infectologista Sergio Cimerman explicou a ineficácia do chamado tratamento precoce contra a Covid-19
    Foto: Reprodução/CNN

    (*sob supervisão de Elis Franco)

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