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    Teste brasileiro para varíola dos macacos é mais rápido e barato, diz pesquisador

    À CNN Rádio, Paulo Felipe Estrela explicou projeto que está na última etapa para chegar “o mais rápido possível” para a população

    Amanda Garciada CNN

    Um teste rápido da Universidade Federal de Goiás (UFG) para a detecção da varíola dos macacos está na fase final de estudo, segundo o pesquisador Paulo Felipe Estrela.

    Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que é utilizada uma técnica alternativa de testagem, a LAMP, que é uma reação “mais rápida e mais barata” do que o padrão ouro de testes para a doença, o PCR.

    “A gente realiza a mistura com reagentes e após um período de 40 minutos o resultado aparece”, afirmou.

    Se a amostra ficar rosa, o paciente testou negativo, se ficar amarela, ele está com a varíola dos macacos.

    O pesquisador ressalta que entre a coleta e o resultado há um intervalo de menos de uma hora.

    No entanto, este teste molecular para a monkeypox é laboratorial e não pode ser aplicado pelo próprio paciente, como acontece com o autoteste para a Covid-19.

    “A gente quer simplificar o processo, já que o que é feito está indisponível devido à demanda recente diante do surto da doença”, disse Neves.

    O custo dos reagentes nacionais, segundo ele, é de 3 reais. “Obviamente este não será o custo que vai chegar na população, já que são necessários profissionais e coleta de amostra, mas a gente estima que o valor seja bem mais em conta.”

    A tecnologia desenvolvida pela universidade utiliza um swab – semelhante ao teste para Covid – nas lesões cutâneas, que têm a maior quantidade de vírus da varíola dos macacos.

    *Com produção de Bruna Sales

     

     

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