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    Terceira dose em idosos e vacinação em jovens devem caminhar juntas, diz infectologista

    Especialista da Rede D’or Raquel Muarrek explica que quanto maior a cobertura vacinal, menor a chance de transmissão da Covid-19

    Produzido por Alvaro Gadelhada CNN , em São Paulo

    O que vacinar primeiro? Os mais jovens ou aplicar a terceira dose para idosos e profissionais de saúde? Em entrevista à CNN, a infectologista da Rede D’or Raquel Muarrek defendeu que a vacinação de jovens e adolescentes caminhe junto com os estudos e a possibilidade de revacinar a faixa-etária acima de 65 anos.

    “São as duas frentes ideais. O ideal é que sejam conjuntas e andando ao mesmo tempo”, afirma.

    Muarrek explica que no caso dos jovens, eles são os “maiores transmissores”, uma vez que circulam mais pela cidade, inclusive em ônibus e metrôs.

    Aquela pessoa que circula e que está convivendo no seu ir e vir em transporte [público], ele é o maior transmissor, ele é o maior carreador desse vírus. Então, quando eu puder ou tiver essa vacina para diminuir essa transmissibilidade, essa é a faixa etária predominante, são as pessoas com a probabilidade de ter um vírus com várias mutações podendo ser transportado.”

    Em relação aos idosos, a necessidade da dose extra, ou booster, se deve a menor capacidade do grupo em desenvolver proteção imunológica.

    “A pessoa idosa, ou a pessoa acima de 65 anos, que são [o foco] dos trabalhos novos, ou aqueles com comorbidades, (…) são os mais vulneráveis, aqueles que vão diminuindo a resposta imune vacinal.”

     

    (*supervisionado por Layane Serrano)

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