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    Taxa de letalidade por Covid-19 diminui em 15 estados no mês de agosto

    No estado de São Paulo, no entanto, a taxa de letalidade está em 3,38%, maior do que o registrado em julho, que foi de 3,24%

    Soraya Lauandda CNN* Em São Paulo

    Quinze estados brasileiros registraram queda na taxa de letalidade pela Covid-19 no mês de agosto. Os dados analisados pela CNN mostram a porcentagem de mortes em relação ao número de pessoas infectadas pela doença.

    Com o avanço da vacinação, foi possível observar as taxas de letalidade menores do que julho nos estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

    No estado de São Paulo, a taxa de letalidade está em 3,38%, maior do que o registrado em julho, que foi de 3,24%.

    Menor média móvel de mortes do ano

    O Brasil registrou 764 mortes e 26.280 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Pelo quarto dia seguido, a média móvel de óbitos no país foi a mais baixa do ano, ficando em 621 nesta quinta-feira (2). Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

    O país tem um total de 581.914 mortes e 20.830.495 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

    Terceira dose x intercâmbio de vacinas

    A intercambialidade entre as vacinas contra a Covid-19 é alvo de diversas pesquisas científicas no Brasil e no mundo. Os resultados dos estudos apontam que, em geral, a aplicação de vacinas diferentes, chamada tecnicamente de esquema heterólogo, apresenta segurança e pode levar ao aumento da resposta imunológica contra a doença. No entanto, especialistas ressaltam que os resultados da maior parte das análises são preliminares.

    Pela primeira vez, o governo de São Paulo admitiu que o ideal seria aplicar uma vacina diferente da Coronavac para a terceira dose contra a Covid-19. Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (2), o secretário estadual da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que a aplicação desse reforço poderá ser feita com um imunizante diferente do restante do esquema vacinal.

    Em entrevista à CNN nesta quinta, o epidemiologista e especialista em imunização José Cássio de Morais também afirmou que é melhor que idosos acima de 80 anos e pessoas imunossuprimidas (transplantadas recentemente, com câncer e queimaduras graves) não recebam a terceira dose da Coronavac.

    Fotos – Vacinação no Brasil e no mundo

    (*com informações de Lucas Rocha, da CNN, em São Paulo)