SP vacina crianças de 3 a 4 anos com comorbidades contra Covid a partir de quarta-feira (20)
Capital paulista inicia vacinação deste público por crianças com comorbidades, deficiência ou indígenas


A cidade de São Paulo inicia a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 3 a 4 anos com comorbidades, deficiência ou indígenas a partir desta quarta-feira (20).
As informações foram divulgadas pelo prefeito Ricardo Nunes e pela Secretaria Municipal de Saúde. De acordo com a secretaria, o público estimado é de cerca de 15 mil crianças.
Segundo o prefeito, mais de 300 mil crianças nesta faixa etária estão aptas à vacinação. No entanto, a cidade conta com 150 mil doses disponíveis em estoque. Por isso, neste momento não é possível iniciar a imunização da população em geral desta faixa etária.
“Aqui em São Paulo, quando iniciamos a vacinação, a adesão é grande, diferente de outros municípios”, afirma o prefeito.
Para que a criança receba a vacina, os responsáveis deverão apresentar documento de identificação (preferencialmente com CPF) do menor.
Para comprovação das condições de saúde, é necessário apresentar comprovante de condição de risco, como receitas ou relatórios físicos ou digitais, desde que haja identificação do paciente, CRM com carimbo do médico e na validade de dois anos de emissão.
Doses remanescentes
A partir desta quarta-feira, crianças de 3 e 4 anos sem comorbidades ou deficiência poderão ser inscritas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para recebimento de doses remanescentes.
A inscrição pode ser feita em unidade próxima à residência ou escola, e os responsáveis devem apresentar documentação com endereço e telefone para convocação.
Pelo menos 11 capitais iniciaram a vacinação crianças de três anos ou mais contra a Covid-19: Rio de Janeiro, Fortaleza, Boa Vista, Manaus, Belém, Salvador, São Luís, Florianópolis, Natal, Campo Grande e Vitória.
Segundo Nunes, não há previsão para chegada de novas doses. A prefeitura acionou o governo do estado, que informou que aguarda o retorno do Ministério da Saúde.
A CNN entrou em contato com o Ministério da Saúde e com o governo de São Paulo e aguarda retorno.