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    SP recebe matéria-prima para fabricação de 8 milhões de doses de Coronavac

    Voo com 4 mil litros de IFA chegou de Pequim na madrugada desta quinta-feira (5); lote com 2 milhões de doses prontas deve chegar no domingo (8), diz governo

    Camila Neumam, da CNN, em São Paulo

    Um lote de 4 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), que irão viabilizar a produção de 8 milhões de doses da Coronavac, chegou nesta quinta-feira (5) em São Paulo, vindo da China, informou o governo paulista. As doses produzidas serão destinadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.

    A vacina contra Covid-19 Coronavac, cuja patente é do laboratório chinês Sinovac, é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, com sede na capital paulista.

    A nova remessa chegou no aeroporto internacional de Guarulhos às 5h30 em um voo da companhia Swiss International Airlines, que saiu de Pequim (China) e fez escala em Zurique (Suíça) antes de pousar em São Paulo. No domingo (1º), o Instituto Butantan recebeu carga de 2 mil litros de IFA para produzir 4 milhões de doses da Coronavac.

     A matéria-prima, enviada pela biofarmacêutica Sinovac, passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo de controle de qualidade antes de ser disponibilizada para a população por intermédio do Ministério da Saúde, informou o governo. 

     

    Doses prontas da China

    Segundo o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), quem recebeu o lote, duas milhões de doses prontas da Coronavac produzidas na China chegarão no próximo domingo (8). O governo anunciou no mês passado a compra das doses. 

    “Neste domingo, vamos receber mais dois milhões de doses prontas, totalizando 10 milhões de doses. Com isso, vamos atingir 75 milhões de doses da vacina do Butantan para o Programa Nacional”, afirmou Doria. 

    O Instituto Butantan já disponibilizou 64,8 milhões de doses da Coronavac ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

    As vacinas liberadas pelo Butantan parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio.