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    Sociedade Brasileira de Pediatria alerta para risco de uso de telas por crianças

    À CNN Rádio, o coordenador do Grupo de Trabalho de Oftalmologia Pediátrica da SBP Fábio Ejzenbaum orientou qual o tempo ideal de uso para cada faixa etária

    Kelly Sikkema na Unsplash

    Amanda Garciada CNN

    A Sociedade Brasileira de Pediatria fez um alerta para as consequências do uso excessivo de telas, em especial, na visão das crianças.

    À CNN Rádio, Fábio Ejzenbaum, que é coordenador do Grupo de Trabalho de Oftalmológica da SBP, explicou que há registros de diversos problemas para crianças.

    “Problemas de visão, dificuldade de leitura, síndrome do olho seco — quando a criança pisca menos na frente do monitor e mais longe dele para lubrificar os olhos, além de ardência e olhos vermelhos”, relatou.

    O “grande vilão”, segundo ele, é a indução de miopia: “O excesso de telas e baixa exposição a atividades externas são fator para aparecimento de miopia em crianças.”

    As telas, segundo o especialista, são basicamente os celulares e tablets, já que os jovens “ficam com o rosto muito próximo a esses aparelhos.”

    Fábio lembra que há uma estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tempo de exposição ideal para cada faixa etária:

    Crianças de 0 a 2 anos: não devem ter qualquer exposição

    Crianças de 2 a 6 anos: 1 hora por dia

    Crianças de 6 a 10 anos: 2 horas por dia

    Crianças acima dos 11 anos: até 3 horas por dia

    De qualquer forma, o especialista afirma que é importante evitar o uso das telas à noite, para não afetar o sono.

    “A luz azul que emite atrapalha o sono, além do que, você ficar horas na frente da tela força o músculo do olho, e pode causar dores de cabeça”, disse.

    Por esse motivo, é importante dar um intervalo a cada 20 ou 30 minutos, para ter contato com luz ambiente.

    *Com produção de Isabel Campos