Sensor de glicose usado por Thiago Braz auxilia em performance olímpica; entenda
No quadro Correspondente Médico, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou o que é um sensor de glicose e como atletas o utilizam para acompanhar alimentação
Na edição desta terça-feira (3) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explicou como funciona um sensor de glicose. Nas Olimpíadas, o atleta brasileiro de salto com vara Thiago Braz chamou a atenção por usar um desses sensores no braço.
A assessoria de imprensa do atleta esclareceu que Braz não tem diabetes e utiliza o aparelho no braço esquerdo para monitorar o gasto energético durante as provas. Ele também usa o sensor para medir a glicose e saber quais alimentos estão oferecendo mais energia.
Gomes lembrou da importância da alimentação para atletas e como os valores energéticos ingeridos influenciam no rendimento esportivo. “Se eu tenho um sensor e consigo ter esse dado, isso me dá mais elementos ainda para eu conseguir entender como funciona meu corpo e aumentar meus rendimento e performance”, explicou.
Segundo o médico, a função primária do sensor de glicose é medir os níveis de açúcar no sangue. “Ele é colocado e fica como se fosse um pequeno elétrodo recebendo informações da região do subcutânea, embaixo da pele. O sensor não tem contato dentro do vaso sanguíneo, mas tem a capacidade de perceber como estão os níveis de glicose e esse monitoramento pode ser feito durante as provas.”
“Essa informação pode ser passada por telemetria, por exemplo, para um aparelho celular, onde consigo gerar gráficos, entender o que eu comi, quais atividades físicas gastei energia e como isso refletiu nos funcionamentos do corpo e níveis de glicose. É algo fantástico”, afirmou o especialista.
(*Com informações de Nicole Lacerda, da CNN, em São Paulo)
