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    Sem cura, asma acomete 20 milhões de brasileiros anualmente

    Causas da doença estão relacionadas a fatores genéticos e ambientais

    Ingrid Oliveirada CNN , em São Paulo

    Neste dia 3 de maio é o Dia Mundial de Combate à Asma. A doença acomete cerca de 20 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. No mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse número pode chegar a 300 milhões de pessoas.

    A doença respiratória não tem cura, mas pode ser tratada e controlada. Dos casos no mundo, cerca de 10% vivem com a doença sob controle.

    No quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes explica que as principais causas da doença estão relacionadas a fatores genéticos, mas também a fatores ambientais como, por exemplo, ácaros, fungos, animais e tabagismo.

    O médico explica que se a pessoa já tem predisposição e sabe que fatores ambientais podem deflagrar uma crise, ela pode evitar com alguns cuidados.

     

     

    “Prestar atenção na roupa de cama, nos tapetes da casa, nas cortinas. Deixando expostos ao sol para que possa eliminar esses pequenos elementos”, afirmou.

    Os principais sintomas da asma são falta de ar, chiado no peito, tosse, sensação de cansaço e dor no peito, principalmente após esforço físico e até mesmo ao falar.

    Tratamento

    Segundo Gomes, há dois pilares de tratamento. “Um deles que faz com que o paciente evite ter as crises, que são tratamentos de manutenção. E o tratamento de resgate, que, quando a pessoa tem a crise, usa a bombinha de dilatação”, disse.

    O neurocirurgião explica é importante a pessoa que apresente sintomas, procure um pneumologista. “Complicações muito mais graves podem surgir se não aderir a um tratamento”, afirma.

    De acordo com o Ministério da Saúde, a asma pode desencadear uma série de complicações, como redução na capacidade de realizar atividades, insônia, alterações permanentes no funcionamento dos pulmões, tosse persistente, dificuldade para respirar, hospitalização e internação por ataques severos.

    “Essas doenças, que muitas vezes são crônicas e não têm cura, merecem diagnóstico preciso e tratamento adequado”, disse Gomes.

    diagnóstico da asma deve ser feito a partir de exames clínicos, indicados pelo clínico geral ou pneumologista.

    *Com informações de Lucas Rocha, da CNN

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