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    Se insumo não chegar, AstraZeneca terá de fornecer doses prontas, diz Fiocruz

    Pesquisadora da instituição diz que produção no segundo semestre deve superar necessidade do Brasil

    Da CNN, em São Paulo

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem um ‘plano B’ caso o Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) necessário para a produção da vacina da AstraZeneca no Brasil não venha da China no tempo previsto. A pesquisadora da instituição, Margareth Dalcomo, contou à CNN nesta segunda-feira (18) o que deve acontecer caso isso ocorra.

    “A Fiocruz aguarda apenas a chegada do IFA. Caso não chegue até dia 25, há um contrato que prevê que a AstraZeneca, responsável por esse processo, terá de nos fornecer doses prontas. Estamos com a linha de produção completamente pronta para dar início. Precisa ter o ingrediente, a matéria-prima. Não podemos fazer nada sem ter a IFA chegada do exterior”, explica.

     

    A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo (18.jan.2021)
    A pneumologista e pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcolmo (18.jan.2021)
    Foto: Reprodução/CNN

    Ela detalhou também a produção de doses no país a partir daí. “Nosso cronograma é entregar o primeiro milhão até os primeiros dias de fevereiro, depois 15 milhões de doses por mês, fechando o primeiro semestre com 110 milhões de doses entregues ao ministério da Saúde”.

    A produção nacional será suficiente em breve, prevê. “Através de um processo de transferência de tecnologia integral, a vacina passará a ser chamada AstraZeneca/Fiocruz e será completamente nacionalizada. E a partir do outono, provavelmente, a Fiocruz poderá fabricar o IFA no brasil. Com isso, a vacina será completamente brasileira e a capacidade de produção supera, no segundo semestre, a necessidade do Brasil, podendo colaborar com outros países da região”.

    (Publicado por: André Rigue)