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    ‘Se a Anvisa aprovar, vamos comprar’, diz Bolsonaro sobre Sputnik-V

    Laboratório tenta conseguir a aprovação do imunizante junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária

    Matheus Prado, , da CNN

    Vacina russa Sputnik V será produzido no Brasil pelo laboratório União Química
    Vacina russa Sputnik V será produzido no Brasil pelo laboratório União Química
    Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo

    “Se a Anvisa aprovar, vamos comprar”, disse o presidente Jair Bolsonaro sobre a vacina russa Sputnik-V em entrevista neste sábado (30). “Eu tenho um cheque de R$ 20 bilhões assinado para comprar os imunizantes, só precisamos da aprovação”, diz.

    A Anvisa já concedeu autorização para uso emergencial das vacinas de Oxford e da Coronavac. Os responsáveis pela Sputnik-V tentam juntar os documentos necessários para conseguir a liberação do imunizante no Brasil.

    Técnicos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vão se reunir com a OMS (Organização Mundial da Saúde) nos próximos dias e a agência reguladora russa para falar sobre a Sputnik-V, a vacina que tenta fazer os testes clínicos no Brasil e também a autorização do uso emergencial.

    A parceria do Instituto Gamaleya e o Fundo Russo de Investimento no Brasil é a União Química. É esse laboratório que, ainda em dezembro, pediu para realizar testes clínicos em voluntários, na última fase, e a Anvisa não autorizou por falta de documentos.

    Apesar disso, voltou a questionar o fechamento das cidades e a eficácia das vacinas emergenciais. “Sabe quanto tempo dura a vacina? Já me falaram que é algo em torno de seis meses. Vamos ter que conviver com isso. Eu já disse, temos que cuidar dos idosos e das pessoas com comorbidades e resto dos brasileiros precisa trabalhar.”

    Disse, no entanto, que o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, está trabalhando para que o Brasil desenvolva sua própria vacina. “O Marcos Pontes está procurando R$ 300 milhões no Orçamento para que possamos desenvolver nossa própria vacina. Está complicado, mas seria a melhor solução.”

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