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    Saúde reforça vigilância da poliomielite e lança plano para detecção de surtos

    Último caso da doença no país foi registrado em 1989, no estado da Paraíba; baixa cobertura vacinal pode levar à reintrodução do vírus no país

    Lucas Rochada CNN , em São Paulo

    O Brasil não registra casos de poliomielite há mais de 30 anos. A doença é contagiosa e causada por um vírus que pode infectar crianças e adultos. Nos casos graves, pode levar à paralisia nas pernas.

    Nesta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde lançou um plano nacional de resposta com o objetivo de reforçar a vigilância e preparar o sistema de saúde diante da identificação de casos e possibilidade de surtos da doença no país.

    Segundo o ministério, o plano tem como metas fortalecer a vigilância epidemiológica das paralisias flácidas agudas, garantir o acesso universal aos serviços de vacinação contra a poliomielite, conforme o Calendário Nacional de Vacinação, e fortalecer a vigilância laboratorial. Além de desenvolver a capacidade nacional e operacional dos estados e dos municípios para manter a eliminação da poliomielite.

    A paralisia flácida aguda (PFA) é uma condição que pode provocar sintomas como fraqueza nas pernas, dificuldade para a realização de movimentos, espasmos musculares e atrofia muscular. A pólio é uma das causas do problema.

    Vacinação

    O Ministério da Saúde alerta que a vacinação é a única forma de prevenção e que todas as crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas. A vacinação contra a doença está disponível gratuitamente em 38 mil salas de imunização em todo o país.

    A cobertura vacinal da pólio apresenta resultados abaixo da meta de 95% desde 2016, o que segundo especialistas pode levar à reintrodução do vírus no país.

    O último caso da doença no país foi registrado em 1989, no estado da Paraíba. O Brasil recebeu o certificado de eliminação da doença em 1994.

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