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    São Paulo reduz intervalo entre doses da Pfizer para 21 dias

    Segundo o governador João Doria (PSDB), a mudança vai beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas no estado

    Henrique Andradeda CNN , São Paulo

    O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (18) que o estado vai reduzir o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer contra Covid-19 para 21 dias a partir desta terça-feira (19). Até hoje, a segunda dose estava sendo aplicada oito semanas após a primeira.

    Segundo Doria, a mudança é válida para a população adulta e vai beneficiar cerca de 2 milhões de pessoas no estado, que poderão completar o esquema vacinal mais rápido. O intervalo de 21 dias é o indicado pela bula do imunizante, segundo informou a Secretaria de Saúde paulista.

    Mesmo que a aplicação da primeira dose tenha mais de 21 dias, também será possível tomar a segunda dose antes da data de retorno sinalizada no cartão de vacinação.

    Para os adolescentes, a vacinação segue com intervalo de oito semanas. A pasta afirmou que a antecipação para este público será adotada mediante disponibilização de mais doses da Pfizer pelo Ministério da Saúde.

    “Distribuímos integralmente a todas as cidades as doses necessárias para concluir a imunização do público adulto e, por isso, pactuamos com o Cosems [Conselho de Secretários Municipais de Saúde] esta redução no prazo para 21 dias”, afirma a coordenadora geral do Plano Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

    O estado realizou mutirão de vacinação no último sábado (16), já que mais de 4 milhões de pessoas estão com a segunda dose atrasada. Metade destas tomaram a primeira dose da Pfizer.

    Pelo menos 83% da população de São Paulo já recebeu pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19, de acordo com dados do governo estadual. Mais de 68 milhões de doses já foram aplicadas em todo o estado.

    Com o avanço da vacinação, algumas das medidas de combate à pandemia já foram flexibilizadas. A partir desta segunda, as aulas presenciais nas escolas públicas e privadas do estado passaram a ser obrigatórias, ainda com os protocolos sanitários de proteção em vigor.

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