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    Saiba como médicos trabalham em situação de guerra

    Na edição deste domingo (20) do quadro Correspondente Médica, a cardiologista Stephanie Rizk detalha procedimentos adotados no atendimento de feridos durante conflitos militares

    Lucas Schroederda CNN

    Em São Paulo

    O Comitê Internacional da Cruz Vermelha contou quase 3.800 ataques por ano em 33 países diferentes entre 2016 e 2020. Dois terços foram registrados em países da África e do Oriente Médio.

    Médicos que atuam em zonas de conflito têm uma série de regras que devem seguir pela própria segurança. Dependendo do cenário, eles não podem andar sozinhos ou a pé em qualquer lugar, sempre devem ter um meio de comunicação nas mãos e também devem informar a localização onde estão para seus superiores.

    Na edição deste domingo (20) do quadro Correspondente Médica, a cardiologista Stephanie Rizk explicou como médicos trabalham em situação de guerra.

    “Médicos de combate são treinados para cuidar das tropas, mas eventualmente em uma guerra com muitos feridos civis, eles são alocados para cuidar dessas pessoas”, afirma Rizk.

    Conforme insumos médicos ficam escassos, Rizk aponta que os soldados devem carregar seus kits de primeiros socorros, geralmente compostos por:

    • Tesouras, luvas, óculos e máscaras
    • Termômetro e colar de mobilização
    • Materiais para curativo
    • Prancha rígida

    Stephanie Rizk falou também sobre o sistema de militarização adotado pela Ucrânia no atendimento médico: “Há um método internacional chamado Start, onde o método tem entre 60 e 90 segundos para identificar se o paciente está acordado, sangrando, se está com ou sem risco de morte, entre outros processos”.

    A cardiologista também pontuou a volta de doenças como poliomielite e tuberculose multirresistente, identificadas na Ucrânia, e que podem desencadear endemias caso não haja uma melhora na situação do sistema de saúde do país europeu.

    Veja mais no vídeo acima