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    Rio de Janeiro vacina meninos de 16 anos contra Covid-19 nesta terça-feira (31)

    Continuidade do calendário de imunização na cidade, no entanto, depende da entrega de novas doses do imunizante da Pfizer, diz secretário municipal de Saúde

    Rio vacinação adolescentes de 16 anos sem deficiência contra Covid-19
    Rio vacinação adolescentes de 16 anos sem deficiência contra Covid-19 Fernando Frazão - 3.ago.2021/Agência Brasil

    Mylena Guedesda CNN* No Rio de Janeiro

    Nesta terça-feira (31), a cidade do Rio de Janeiro vacina meninos de 16 anos contra o novo coronavírus enquanto aguarda o recebimento de mais doses da vacina da Pfizer para continuar com o calendário de imunização dos adolescentes nos próximos dias.

    À CNN, o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a vacinação para a faixa-etária dos 15 anos não está garantida se não houver uma nova distribuição de doses. De acordo com calendário, a previsão é de que a aplicação da primeira dose para os jovens de 15 anos comece na quinta-feira (2).

    “Nós trabalhamos com o calendário no limite, fazemos o que podemos para vacinar o maior número de pessoas possível, mas dependemos da entrega por parte do Ministério da Saúde. Acredito que receberemos mais doses para dar sequência na vacinação dos adolescentes no dia estipulado”, disse.

    Nessa segunda-feira (30), a cidade retirou cerca de 35.380 doses da vacina da Pfizer para primeira aplicação e 38.460 da AstraZeneca para segunda dose. Apesar disso, o município teve que suspender a repescagem para pessoas entre 18 a 39 anos, que seria realizada nesta terça-feira (1°). Segundo a secretaria municipal de Saúde, a repescagem desse grupo só será retomada após a entrega de novas doses.

    No entanto, pessoas a partir de 40 anos que ainda não foram aos postos de saúde podem receber o imunizante, assim como gestantes, puérperas, lactantes e deficientes.

    Soranz lembra ainda que, na quarta-feira (1º), a expectativa é que sejam aplicadas 90 mil segundas doses em professores. No mesmo dia, a capital fluminese começará a aplicação da dose de reforço em idosos de Instituições de Longa Permanência, como asilos e abrigos.

    A previsão da prefeitura do Rio é que todos os cariocas a partir dos 60 anos recebam a terceira dose até o dia 30 de outubro. Independente da vacina tomada nas duas primeiras doses, para o reforço serão utilizados os imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, dependendo da disponibilidade.

    Além do Rio, as cidades de Teresópolis e Petrópolis, na Região Serrana, e Mesquita, na Região Metropolitana, darão início a terceira dose nesta semana. O município de Teresópolis começa a aplicação nesta terça-feira (31), já Petrópolis e Mesquita, na quarta.

    Questionada pela CNN, a Secretaria de Estado de Saúde afirma que orientará os 92 municípios seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em nota, o estado disse que segue pleiteando junto ao Ministério da Saúde para que pessoas a partir dos 60 anos também sejam contempladas com o reforço. De acordo com as atuais regras do plano nacional, a terceira dose deverá terminar com pessoas de 70 anos no primeiro momento, além de pessoas imunossuprimidas.

    Passaporte da vacina

    A partir desta quarta-feira (1°), será necessário apresentar comprovante de vacinação para entrar em espaços de lazer e para realizar cirurgias eletivas. Segundo a prefeitura, a apresentação deve ser obrigatória em academias, ginásios, estádios e pontos turísticos.

    O objetivo é criar dificuldades para pessoas que ainda não vacinaram contra a Covid-19 e estimular que todos procurem um posto de imunização. O intuito foi confirmado na última sexta-feira pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e por Soranz.

    “Não é concebível que pessoas acharem que vão se proteger sem a devida aplicação do imunizante e terão uma vida normal, porque não vão. Terão dificuldade de ter acesso a uma cirurgia eletiva, dificuldade no acesso ao programa de transferência de renda. O nosso objetivo é criar um ambiente difícil para aqueles que não querem se vacinar, que esquecem a segunda dose”, afirmou Paes na última divulgação do boletim epidemiológico da cidade.

    (*Sob supervisão de Isabelle Resende)