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    Rio de Janeiro tem 12 crianças internadas por Covid-19 na rede pública municipal

    A taxa de ocupação de leitos é de 60%. Segundo a Fiocruz, cenário epidemiológico da doença ficará mais crítico na próxima semana

    Enfermeira prepara dose em posto montado no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região central do Rio de Janeiro, para vacinação de meninas contra o coronavírus
    Enfermeira prepara dose em posto montado no Museu do Amanhã, na Praça Mauá, região central do Rio de Janeiro, para vacinação de meninas contra o coronavírus João Gabriel Alves/Enquadrar/Estadão Conteúdo (17.jan.2022)

    Isabelle SalemePauline Almeidada CNN

    Rio de Janeiro

    No dia em que tem início a campanha de vacinação de crianças entre 5 e 11 anos no Rio, a Secretaria Municipal de Saúde contabiliza 12 crianças internadas por Covid-19 na rede pública da capital, sendo duas em estado grave.

    “A recomendação é que os pais procurem vacinar seus filhos o quanto antes. O quanto antes você se proteger da Covid-19 é muito importante. 90% dos pacientes internados hoje, na cidade do Rio, são pessoas que não tomaram a vacina”, informou o secretário de Saúde, Daniel Soranz.

    Segundo dados do painel da prefeitura na manhã desta segunda-feira (17), 506 pacientes estavam internadas pela doença na rede pública municipal, que tem taxa de ocupação de leitos em 60%.

    Na semana passada, o número de casos de Covid-19 bateu recordes na capital fluminense. Chegaram a 30 mil em apenas 24 horas. O aumento tem sido atribuído à variante Ômicron.

    De acordo com Soranz, nos próximos dias será possível ter uma ideia melhor da evolução da epidemia. “A variante Ômicron está se comportando em muitos países com intervalo de 25 a 35 dias. É um intervalo que a gente considera curto. Mas não dá pra gente saber como vai ser esse comportamento na população carioca. A gente está preparando a rede, ampliando pontos de testagem, capacidade de atendimento, se preparando para todos os cenários, mesmo que seja uma onda curta como alguns epidemiologistas têm falado”, afirmou.

    Fiocruz prevê agravamento de cenário epidemiológico

    Divulgado no sábado (15), o Boletim InfoGripe da Fiocruz registrou um aumento de 135% na média móvel de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas três semanas, até 8 de janeiro, em relação às semanas finais de novembro.

    Segundo a Fiocruz, o índice é muito preocupante e reflete a chegada da Ômicron e as festas de fim de ano. Os pesquisadores entendem, ainda, que o cenário ficará mais crítico na próxima semana. Uma vez que praticamente todos os estados têm probabilidade de mais de 95% na acentuação dos casos. Apenas Roraima apresenta tendência de queda.