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    Rio de Janeiro prorroga estado de calamidade por causa da Covid-19

    Além de pandemia de Covid-19 e ameaça do avanço da Ômicron, estado convive com aumento de casos de Influenza A

    Stéfano Sallesda CNN , Rio de Janeiro

    Em meio à ameaça de disseminação da variante Ômicron do novo coronavírus, o governo do Rio de Janeiro prorrogou nesta terça-feira (14) a o estado de calamidade provocado pela Covid-19. O ato foi publicado no Diário Oficial e vale até 17 de abril de 2022, quando a medida completará dois anos.

    O decreto anterior, que vigorava até então, era válido até 31 de dezembro. Desde o início da pandemia, o Rio de Janeiro registra 69.290 mortes provocadas pela Covid-19 (11,2%), o que o torna o segundo estado em número de óbitos, atrás apenas de São Paulo, com 154.691(25%). O Brasil teve, até o momento, 616 mil vítimas fatais da doença.

    Há no Brasil, até o momento, 12 casos confirmados da variante Ômicron, uma das linhagens consideradas de preocupação pela Organização Mundial da Saúde. Deste total, cinco estão no estado de São Paulo. Há ainda três registros no Rio Grande do Sul e dois casos no Distrito Federal e em Goiás. Ainda não há casos confirmados no Rio de Janeiro.

    Apesar do elevado número de notificações no estado desde o início da pandemia, o Rio, terceira unidade da federação mais populosa, está na quinta posição em número de casos confirmados: 1,34 milhão, atrás de São Paulo (4,4 milhões), Minas Gerais (2,2 milhões), Paraná (1,58 milhão) e Rio Grande do Sul (1,48 milhão).

    De acordo com o vacinômetro da Secretaria de Estado de Saúde (SES), 73% da população do Rio de Janeiro com 12 anos ou mais já recebeu duas doses ou a dose única do imunizante contra a Covid-19. Na capital, de acordo a prefeitura, a proporção para essa faixa etária é maior: 92,1%. O avanço da campanha de vacinação tem derrubado o número de mortos em todo o país.

    Além da pandemia de Covid-19, o Rio de Janeiro enfrenta um surto de Influenza A. Cinco cidades já confirmaram que o problema evoluiu para uma epidemia que elevou o número de pacientes com sintomas de síndrome gripal que buscam atendimento nas redes públicas de saúde.

    Além da capital, enfrentam uma epidemia São João de Meriti, Japeri e Magé, todas na Região Metropolitana, além de Quatis, no sul-fluminense. A SES está no processo de distribuição de 60 mil doses de vacinas remanejadas pelo Ministério da Saúde, que iriam originalmente para Rondônia.

    Elas serão entregues a 91 dos 92 municípios, isto é, apenas a capital não vai receber doses nessa remessa. As entregas vão variar de 100 doses, para as cidades menos populosas, para 5,6 mil para São Gonçalo, segundo município mais populoso do Rio de Janeiro, com 1,1 milhão de habitantes.

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