Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Retirar obrigatoriedade de máscaras nos EUA foi precipitado, avalia médico

    No Correspondente Médico, dr. Fernando Gomes falou sobre a alta do número de casos e mortes por Covid-19 nos Estados Unidos

    Nicole Lacerda, da CNN, em São Paulo

    Na edição desta segunda-feira (26) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre o aumento da taxa de hospitalizações e mortes por Covid-19 nos Estados Unidos.

    Uma pesquisa revelou que 97% dos pacientes internados com o novo coronavírus não foram vacinados e mais de 99% das mortes são de pessoas não vacinadas. As informações foram divulgadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças do país. Com os novos dados, o uso de máscaras pode voltar a ser obrigatório nos Estados Unidos.

    “Acho que foi [precipitado retirar as máscaras] porque temos um comportamento simples para lidar com uma nova forma de se tratar da higiene e questão sanitária de todo mundo, que é a colocação da máscara”, avaliou Fernando Gomes.

    “Todo mundo percebeu que é desconfortável no começo, mas depois se acostuma, [e deveria ser usada] até se ter o controle total da doença em todos os lugares para, então, se liberar”, completou.

    Para o médico, os números da pandemia nos Estados Unidos evidenciam a importância da vacinação de forma completa. “Quando vemos esses dados, entendemos que a vacina é extremamente importante no combate à pandemia”, explicou.

    Ainda de acordo com a agência americana, 83% dos novos casos de Covid-19 são provocados pela variante Delta. Gomes lembrou que a cepa tem mostrado um poder de transmissão maior e isso reforma a necessidade de ampla imunização da população americana. 

    “Ao vacinar na mesma velocidade que o vírus replica no corpo das pessoas ou até maior, se consegue combater esse efeito biológico [do surgimento de novas variantes]. Por isso, a preocupação tão grande é em se conseguir vacinar o maior número de pessoas no menor tempo possível”, disse o especialista.

    “Enquanto existir vírus se replicando dentro do corpo de uma pessoa existe chance de ter novas variantes, isso já está comprovado.”

    Tópicos