Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Resultado de estudo sobre 3ª dose sairá até dezembro, diz pesquisadora

    Estudo começou a ser feito na tarde desta segunda-feira e também avalia intercâmbio de vacinas  

    Leandro Resendeda CNN

    Começou nesta segunda-feira (16), em Salvador, um estudo pioneiro conduzido pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Universidade de Oxford, para avaliar a aplicação de uma terceira dose da vacina contra covid-19 no Brasil.

    Serão testados todos os imunizantes em aplicação no país (Janssen, Pfizer/BioNTech, Oxford/AstraZeneca ou Coronavac) em pessoas que já foram vacinadas com as duas doses da Coronavac. Os resultados devem ser publicados até o começo de dezembro, disse à CNN a coordenadora da pesquisa, Sue Ann Clemens.  

    Os dados servirão para guiar o Ministério da Saúde no estabelecimento de uma política nacional para aplicação da terceira dose. “Estamos fazendo o estudo com todos os imunizantes para ver, inclusive, qual vacina dá a melhor resposta imunológica por faixa etária”, afirmou Rodrigo Cruz, secretário-executivo do Ministério da Saúde. Apesar de complexo, a pasta tem a previsão otimista de que os primeiros resultados sobre o tema já apareçam em outubro.  

    O estudo é pioneiro no mundo, porque irá medir a produção de anticorpos neutralizantes após as doses de vacina e mensurar a eficácia das doses contra as chamadas “variantes de preocupação” do coronavírus.  Além de Oxford e do Ministério da Saúde, participam do estudo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).  

    1200 pessoas irão participar do experimento e foram divididas em quatro grupos de 300 pessoas, sendo 150 de pessoas com idade entre 18 e 59 anos e a outra metade de idosos, acima de 60.  

    Depois que todos forem vacinados, a pesquisa vai coletar amostras de sangue dos participantes e enviá-las para a Universidade de Oxford. Lá, será feita a medição de anticorpos neutralizantes e a capacidade destes quando em contato com as variantes delta, alfa, gama e beta da covid-19.  

    “Existem alguns estudos no mundo, mas nada tão ambicioso com o que estamos iniciando nesta segunda-feira”, resumiu Sue Ann Clemens.

    Tópicos