Representantes de vacina russa discutem com Anvisa autorização de estudos
A ideia deste primeiro contato formal com a órgão é dar início às tratativas para o desenvolvimento da fase três dos experimentos clínicos da vacina no Brasil


Representantes da vacina russa contra a Covid-19 vão se reunir, nesta quinta-feira (27), com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para discutir a autorização dos estudos do imunizante no país.
A ideia deste primeiro contato formal com a órgão é dar início às tratativas para o desenvolvimento da fase três dos experimentos clínicos da vacina no Brasil.
Leia também:
SP projeta 400 milhões de doses de vacinas do Butantan com investimento federal
Oxford e AstraZeneca: entenda tudo sobre a vacina em fase final de testes
Nesta quarta-feira (26), o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov, disse que vai compartilhar os estudos iniciais da vacina contra a Covid-19 com a Comissão Externa da Câmara que acompanha as ações de enfrentamento ao novo coronavírus. O compromisso foi firmado em audiência pública.
O movimento do governo do Paraná e dos russos acontece no momento em que há uma corrida pelo registro de vacinas no Brasil.
Também nesta quarta (26), o secretário de saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Tadeu Covas e secretário especial da Anvisa Antônio Imbassahy se reuniram para apresentar dados e mostrar a capacidade de produção da vacina para agilizar um possível registro do imunizante desenvolvido pelo Butantan com a chinesa Sinovac.
Na semana passada, a Anvisa e a Fiocruz se reuniram para falar sobre o pedido de registro da vacina de Oxford com o laboratório Astrazeneca.
No início do mês, a Rússia firmou um convênio com o governo do Paraná para a produção da vacina no Brasil. Embora a Sputnik V tenha sido a primeira vacina contra a Covid-19 a receber registro oficial de um país, a imunização ainda é questionada pela comunidade científica.