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    Queremos transparência da Anvisa na análise, diz Rui Costa sobre Sputnik V

    Em março, o governo baiano assinou contrato para a compra de 9,7 milhões de doses do imunizante para o estado

    Produzido por Layane Serrano, da CNN em São Paulo

    Após o pedido de importação e uso da vacina russa Sputnik V ser negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), governadores do Consórcio Nordeste avaliam como reverter a decisão.

    Em entrevista à CNN na manhã desta terça-feira (4), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), pediu transparência à agência na análise dos documentos. 

    Em março, o governo baiano assinou contrato para a compra de 9,7 milhões de doses do imunizante para o estado.

    “Eu não posso agora achar que é normal o Brasil estar desesperadamente precisando de vacina e a agência, que é responsável pela saúde, numa atitude simples de testar e pedir relatórios. São 64 países que estão aplicando [a vacina]. Nós apresentamos o relatório da Argentina, mostrando eficácia e eficiência e o que foi feito até agora com milhões de aplicações”, disse Costa.

    “Nós solicitamos e apresentamos à Anvisa. A Anvisa não tinha reportado a Argentina para solicitar documentos. O estado da Bahia foi lá, solicitou, entregamos à Anvisa, entregamos a resposta do Instituto Gamaleya na semana passada, e estamos aguardando uma resposta da Anvisa. Assim como protocolamos um pedido para que a Anvisa nos de cópia de todas as páginas e documentos que ela se baseou para emitir aquele relatório. Queremos transparência total”, continuou ele.

    Segundo o governador, com a mesma transparência que a Anvisa está pedindo sobre dados do imunizante russo contra a Covid-19, o Consórcio Nordeste quer a transparência por meio de acesso aos documentos. “E também aguardamos o novo posicionamento da Anvisa com relação às respostas dadas pelo laboratório [Gamaleya].”

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