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    Produção nacional de IFA é caminho para autonomia na vacinação, diz pesquisador

    À CNN, pesquisador da Fiocruz, Daniel Villela, explicou importância da autorização da Anvisa para produção do ingrediente no Brasil

    Duda Cambraia*Renata Souzada CNN

    em São Paulo

    O pesquisador da Fiocruz, Daniel Villela, disse em entrevista à CNN que a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA), utilizado na produção de vacinas contra a Covid-19, é o caminho para a autonomia brasileira na campanha de imunização. 

    A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) disse hoje (7) que entregará ao Ministério da Saúde em fevereiro os primeiros imunizantes com produção 100% nacional. 

    “É uma excelente notícia a de poder termos uma produção local. O caminho é esse: poder ter uma produção desse ingrediente farmacêutico ativo, produzido localmente, e termos autonomia da produção”, disse. 

    O pesquisador também afirmou que a vacinação é o melhor mecanismo de combate à pandemia, neste momento. 

    Ainda nesta sexta-feira, a Anvisa aprovou o registro do IFA produzido pela Fiocruz.

    Avanço da Ômicron 

    Enquanto o número de casos de Covid volta a subir ao redor do mundo, a OMS fez um alerta para que a variante Ômicron não seja tratada como uma cepa mais leve. 

    “A OMS chama de ‘variantes de preocupação’. Elas podem ter uma transmissibilidade maior, uma letalidade maior ou ambos. Nesse caso, é uma transmissibilidade maior”, explicou Daniel. 

    Segundo o pesquisador, uma variante que se dissemina rapidamente, como a Ômicron, leva o número de casos a subir e, consequentemente, aumenta a probabilidade de casos graves. 

    Em relação ao ataque hacker nos sistemas do Ministério da Saúde, o pesquisador reforçou que a divulgação de dados é essencial para o trabalho da Fundação. 

    “Eles [os dados] são muito importantes para poder serem divulgados, poder serem avaliados, tomar decisões e orientar as políticas de saúde pública. Então, é necessário retomar o mais breve possível e ter a divulgação de todos esses dados para a continuarmos com nossos relatórios regulares”, disse.