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    Prefeitura de São Paulo aumenta intervalo entre doses da Coronavac para crianças

    Recomendação do Instituto Butantan amplia para 28 dias o retorno para a 2ª dose contra a Covid-19 da Coronavac para o público de 6 a 11 anos

    Anna Gabriela CostaGiulia Alecrimda CNN , em São Paulo

    Seguindo uma recomendação do Instituto Butantan, a prefeitura de São Paulo ampliará de 14 para 28 dias o retorno para a segunda dose da vacina contra a Covid-19 da Coronavac para crianças de 6 a 11 anos.

    “A Coordenaria de Vigilância em Saúde (Covisa) está reorientando todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para que os retornos sejam sempre agendados após 28 dias da primeira dose. Já o intervalo entre a primeira e a segunda dose da Pfizer pediátrica é de 56 dias ou 8 semanas”, informou.

    Procurada pela CNN, a prefeitura explicou que a mudança foi por uma questão logística. A partir de agora todas as crianças cumprirão o prazo de 28 dias entre as doses. As UBS entrarão em contato com os pais para falar sobre a nova data (era 14 dias antes).

    Os adultos foram orientados a tomar a segunda dose da Coronavac a partir de 14 dias, enquanto as crianças foram orientadas a tomar a segunda dose a partir de 28 dias. Os detalhes sobre intervalo de doses, para cada imunizante e cada faixa etária, podem ser conferidos aqui.

    Até às 17h desta segunda-feira (24), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) aplicou 188.329 doses de vacinas antiCovid nas crianças entre 5 e 11 anos, o que corresponde a 17,4% da cobertura vacinal dessa faixa etária. Apenas nesta segunda-feira (24), foram aplicadas 73.463 doses em crianças.

    Governo discute reduzir intervalo da Pfizer para crianças

    governo federal discute a possibilidade de redução do intervalo entre as doses da vacina da Pfizer aplicadas em crianças de 5 a 11 anos.

    Segundo relatos feitos à CNN Brasil por técnicos do Ministério da Saúde, uma diminuição de oito para três semanas entre as duas doses é avaliada pela pasta.

    O menor intervalo é previsto na bula do imunizante e, na avaliação de especialistas em saúde, seria adequada diante do cenário de aumento das internações pediátricas e retorno das aulas presenciais.

    Vacinação de crianças contra a Covid-19 no Brasil:

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