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    Prefeitura de Maricá, no RJ, anuncia compra de 500 mil doses da Sputnik V

    Governo municipal diz ser primeira cidade a adquirir vacinas contra a Covid-19; imunizante russo ainda não foi aprovado pela Anvisa

    Vacina russa Sputnik V será produzido no Brasil pelo laboratório União Química
    Vacina russa Sputnik V será produzido no Brasil pelo laboratório União Química Foto: Adriana Toffetti/A7 Press/Estadão Conteúdo

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    Depois de estados, municípios também se movimentam para compra de vacinas contra a Covid-19 de forma independente do Ministério da Saúde.

    Nesta sexta-feira (19), a cidade de Maricá (RJ), com população estimada em cerca de 164 mil pessoas pelo IBGE, anunciou a aquisição de 500 mil doses da vacina russa Sputnik V – suficientes para imunizar cerca de 1,5 vezes o total de moradores do município, considerando a aplicação de duas doses do imunizante russo.

    A vacina é a mesma com a qual fecharam contrato governadores do Nordeste, que acertaram a aquisição de 37 milhões de doses. O lote acertado pelos estados, no entanto, não é de utilização local, mas de repasse dos imunizantes ao Plano Nacional de Imunização. 

    Segundo o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT), o contrato foi fechado diretamente com o Fundo Soberano Russo. A Prefeitura de Maricá afirma ser a primeira cidade a fechar uma aquisição do tipo após a sanção da lei que autoriza esse tipo de negócio por parte dos municípios.

    Há ainda um obstáculo para a concretização do acordo. A vacina Sputnik V ainda não foi aprovada para ter registro definitivo nem autorização temporária de uso no Brasil. Atender a um dos pré-requisitos é condição necessária para que a vacina possa ser distribuída.