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    Preços de medicamentos hospitalares voltam a subir no Brasil, diz levantamento

    Valores dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil cresceram 1,37% a partir de dezembro

    Camille Couto, da CNN, no Rio de Janeiro

    Em meio ao cenário crítico da pandemia do novo coronavírus, os preços de medicamentos usados em hospitais voltaram a subir, segundo levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em conjunto com a empresa do setor de saúde Bionexo. 

    Os valores dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil cresceram 1,37% a partir de dezembro. Essa é a primeira alta do índice após quatro quedas seguidas, nos meses de outubro (-0,11%), agosto (-1,82%), setembro (-2,48%) e novembro (-0,65%). 

    Com esse resultado, o indicador encerrou o ano de 2020 com uma alta acumulada de 14,36%. 

    A variação do Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H) durante a pandemia é observada em todos os grupos, com destaque de preço médio de medicamentos usados em tratamento cardiovasculares (+53,61%), digestivo e metabolismo (+49,63%), sistema nervoso (+46,13%), sistema musculoesquelético (+21,37%), entre outros. 

    Entre os medicamentos que contribuíram para o comportamento registrado pelo IPM-H estão norepinefrina (terapia cardíaca e suporte vital), fentalina (analgésico), propofol (anestésico), midazolam (hipnótico/sedativo/tranquilizante), omeprazol e pantoprazol (antiácidos utilizados no tratamento de dispepsia/úlcera gástrica e outros distúrbios gastrointestinais). 

    A pesquisa aponta que entre as causas para a subida nos preços estão a alta demanda das unidades de saúde, o desabastecimento do mercado doméstico, a elevação do dólar e o preço dos insumos.

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