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    Preço dos autotestes deve ficar abaixo dos exames de farmácia, diz especialista

    Em entrevista à CNN, Sérgio Mena Barreto afirmou que a avaliação da Anvisa para a concessão do registro dos exames segue critérios rigorosos

    Duda Cambraiada CNN*Lucas Rochada CNN em São Paulo

    O uso de autotestes de Covid-19 no Brasil foi autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro. A venda dos exames por farmácias e estabelecimentos de saúde licenciados poderá ser feita após o registro dos exames pela agência.

    Até o momento, a Anvisa ainda não concedeu nenhum registro de autoteste. De acordo com o painel informativo disponibilizado pela agência, com atualização permanente, foram recebidos 56 pedidos de registros. Desses, nove tiveram o registro negado. Para outros 12, foram solicitados dados complementares para a continuidade da análise.

    Em entrevista à CNN neste domingo (13), o CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Sérgio Mena Barreto, afirmou que a avaliação da Anvisa para a concessão do registro segue critérios rigorosos e que o pedido de informações adicionais é algo comum.

    “Temos visto que os primeiros pedidos tiveram problemas de documentação, acho que as empresas vão superar isso. Tinha feito uma conta no início de fevereiro que a gente levaria pelo menos 4 a 5 semanas para ter o produto disponível na farmácia. Isso nos dá final de fevereiro a início de março”, afirma.

    Segundo o especialista, o custo dos autotestes será menor do que os exames realizados atualmente em farmácias. “O preço acredito que vai ficar abaixo do que é praticado nas farmácias, a farmácia tem o custo da ocupação, do laudo, da operação em si, que é uma coisa que o usuário não vai ter. Ele vai comprar o kit na farmácia, levar pra casa e vai resolver o problema dele”, disse.

    Um levantamento da Abrafarma indicou que o número de testes positivos para a Covid-19 em farmácias registrou uma queda de 39% na primeira semana de fevereiro, em comparação à semana anterior.

    “Pode sim ser um reflexo da redução do pico da pandemia. Chegamos a fazer 750 mil testes por semana, agora recuamos para em torno de 450 mil testes. No caso das farmácias, nós temos um limite diário. Estamos falando de 4.700 farmácias da Abrafarma, que fazem até 36 testes por dia”, completa.

    O especialista destaca que embora o número de testes semanais tenha apresentado uma queda, o índice permanece alto em comparação com o pico registrado em 2021.

    “No pico de maio do ano passado, a gente fazia 270 a 350 mil testes por semana. A gente ainda está fazendo 450 mil, ou seja, ainda é acima do grande pico de maio de 2021”, afirma.

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