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    Precisamos aumentar a cobertura da terceira dose, diz Isabella Ballalai

    Vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações também avaliou que ainda não é o momento de aplicar a quarta dose

    Ludmila CandalDuda CambraiaTiago Tortellada CNN

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (10), a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, ressaltou a importância da vacinação contra a Covid-19 e que é necessário aumentar a cobertura vacinal com a terceira dose de imunizantes contra a doença.

    A médica explicou que os dados disponíveis não mostram, no momento, urgência na aplicação de uma quarta dose de imunizantes contra o coronavírus, mas, sim, de que as pessoas recebam a terceira dose.

    “Estamos discutindo isso no comitê técnico assessor de imunizações que assessora o ministério da Saúde nas decisões. A gente entendeu que ainda não é o momento de tomarmos essa iniciativa. Entendemos que precisamos de mais dados para realmente avaliar se a terceira dose não está sendo suficiente”, disse.

    “Muito provavelmente, em algum momento, tomaremos a quarta dose, mas, até agora, os dados não demonstram a urgência de incluir essa dose, exceto para os grupos que respondem pior às vacinas, aqueles que tem a imunidade prejudicada por doença ou tratamento”, disse Ballalai.

    A vice-presidente da SBIm também afirmou que o risco de novas variantes do coronavírus ainda não acabou, e que ele só vai diminuir significativamente quando “o mundo estiver vacinado”, pois é com a circulação do vírus – e sua replicação – que novas cepas surgem.

    Quanto à transformação da pandemia em uma endemia, Ballalai disse que dependerá da realidade de cada localidade. Uma endemia, explicou, é quando convivemos com uma doença, mas ela não apresenta picos de casos – característica de uma pandemia.

    Por fim, ela disse que a estrutura de saúde é fundamental para tomar decisões de flexibilização e que “ainda vivemos uma onda alta” com a variante Ômicron. Ela ressaltou que essa cepa é mais leve em pessoas vacinadas.

    *veja a entrevista completa no vídeo acima

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