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    Pfizer diz que dose de reforço de sua vacina tem 95,6% de eficácia contra Covid

    Estudo randomizado realizado com mais de 10 mil pessoas de 16 a mais de 65 anos mostrou mesmo grau de eficácia em todas as faixas etárias, durante predomínio da delta

    Camila Neumamda CNN , São Paulo

    Estudo divulgado nesta quinta-feira (21) mostrou que a dose de reforço da vacina contra Covid-19 da Pfizer/BioNTech mostrou eficácia de 95,6% contra infecção pelo SARS-CoV-2. O estudo foi realizado pelos próprios laboratórios Pfizer e BioNTech.

    Os resultados foram de um estudo randomizado realizado com mais de 10.000 pessoas com 16 anos ou mais, parte delas tomando a vacina contra Covid-19 e a outra parte recebendo placebo durante um período em que delta foi a cepa prevalente.

    Para obter o número de 95,6%, os pesquisadores compararam quantas pessoas no grupo de reforço receberam a vacina com o número de pessoas no grupo de placebo que contraíram o vírus.

    Os resultados do ensaio não foram publicados ou examinados por outros especialistas.

    Houveram cinco casos de Covid-19 no “grupo que recebeu a dose de reforço” e 109 casos no “grupo sem reforço”, que tomou o placebo, durante o período do estudo, disse a Pfizer.

    Segundo a farmacêutica, o reforço ofereceu a mesma proteção em todas as faixas etárias. Cerca de metade das pessoas no teste tinham entre 16 e 55 anos e pouco menos de um quarto tinha 65 anos ou mais, disse o relatório.

    Os pesquisadores acompanharam as pessoas que fizeram parte do estudo por dois meses e meio e ainda não sabem quanto tempo dura a proteção do reforço além do período estudado.

    “Estes são os primeiros resultados de eficácia de qualquer ensaio randomizado e controlado de reforço da vacina Covid-19”, disse a Pfizer no comunicado à imprensa, acrescentando que planejava enviar os dados às autoridades de saúde.

    O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse no comunicado: “Esses resultados fornecem mais evidências dos benefícios dos reforços, pois nosso objetivo é manter as pessoas bem protegidas contra esta doença.”

    A vacina da Pfizer já está autorizada como reforço nos EUA e no Reino Unido para pessoas com alto risco de Covid-19, como imunossuprimidos.

    As empresas planejam enviar esses dados ao Food and Drug Administration (agência reguladora dos Estados Unidos), à European Medicines Agency (agência reguladora europeia) e outras agências regulatórias para apoiar ainda mais o licenciamento da vacina em outros países, diz o comunicado.

     

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