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    Pesquisadores do RJ estudam usar células-tronco para tratar coronavírus

    Se aprovado, o tratamento em desenvolvimento pelo laboratório será com medicamentos feitos a partir de células-tronco.

    Luiza Muttoni , Da CNN, no Rio de Janeiro

    Um centro de armazenamento de células-tronco, no Rio de Janeiro, está na corrida para tentar encontrar um tratamento eficaz para os danos causados pela infecção do novo coronavírus.

    O laboratório armazena mais de 40 mil amostras de células-tronco do sangue do cordão-umbilical e placentário e é considerado um dos maiores do país.

    Os pesquisadores explicam que as células-troco têm um alto poder de regeneração e, portanto, uma capacidade de resposta mais eficaz aos processos inflamatórios.

    No Brasil, eles estão em fase de registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, mas já têm eficácia comprovada no tratamento de mais de 80 doenças, entre elas, leucemia e linfoma.

    Mais de 800 pacientes do mundo todo também já utilizaram esses medicamentos para tratar doenças autoimunes. 

    Outros países, como a China, também ja realizaram testes com células-tronco. Os resultados foram positivos, mas ainda não conclusivos.

    Na próxima etapa do processo, serão feitos os ensaios clínicos em pacientes que já estão na fase grave da COVID-19.

    Até o momento, não há vacinas disponíveis ou antivirais recomendadas para o tratamento da doença.

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