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    Pesquisa mostra que 16% dos idosos vivem sozinhos na cidade de São Paulo

    Coordenadora do estudo, Yeda Duarte apontou as razões que levam idosos a sair de casa no meio do isolamento social

     

    Em meio à crise da COVID-19 e as orientações para manter o isolamento social, uma informação sobre os idosos chama atenção. Na cidade de São Paulo, 16% deles vivem sozinhos, segundo dados de uma pesquisa feita pela Faculdade de Saúde pública da USP (Universidade de São Paulo). 

    De acordo com o levantamento, a capital paulista tem 1,8 milhão de idosos, dos quais 290 mil moram sozinhos, 20 mil têm mais de 90 anos e mais de 8 mil não têm rede de apoio para quem pedir ajuda neste momento. 

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    Com isso, esses idosos não têm como seguir integralmente as recomendações para ficar em casa durante a pandemia, conforme a coordenadora do estudo, Yeda Duarte, em vídeo enviado à CNN, nesta quarta-feira (22). “Muitas vezes nós criticamos as pessoas idosas dizendo que eles estão quebrando o isolamento, sabendo que são o grupo mais vulnerável, e que são teimosos e estão fazendo isso como se simplesmente agissem de forma a contrariar uma recomendação”, diz. “Mas, antes de fazer isso, vamos perguntar se as pessoas têm a quem recorrer e quem pode ajudá-las nessa situação para que possam respeitar o distanciamento social e ficar de quarentena em casa”, questiona. 

    De acordo com o estudo, além da falta rede de apoio, outros fatores que fazem com quem os idosos não cumpram o isolamento social são o sentimento de solidão, a falta de acesso à internet ou o conhecimento para usar as ferramentas digitais para resolver problemas do dia a dia, além da falta de confiança em alguém para, por exemplo, ajudar em alguma situação.

     

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