Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Parceira da Pfizer, BioNTech pode adaptar vacina rapidamente, diz CEO

    Ugur Sahin, CEO da BioNTech, disse que as vacinas devem continuar a oferecer proteção contra quadros graves de Covid-19

    Ludwig BurgerJosephine MasonKeith WeirJason Neelyda Reuters

    A empresa alemã BioNTech deve ser capaz de adaptar a vacina contra o coronavírus, produzida em parceria com a Pfizer, de forma relativamente rápida em resposta ao surgimento da variante Omicron, disse o CEO da BioNTech, Ugur Sahin, nesta sexta-feira (3).

    Sahin também disse que as vacinas devem continuar a fornecer proteção contra doenças graves, apesar das mutações no vírus.

    No dia 26 de novembro, a BioNTech se pronunciou dizendo que, em 14 dias esperava saber mais sobre a eficácia da vacina contra a nova variante Ômicron e que uma nova versão da vacina poderia ser entregue em até 100 dias.

    Um estudo realizado por pesquisadores britânicos e divulgado na quinta-feira (2) disse que as vacinas aprovadas para uso contra o coronavírus podem ser usadas contra a nova variante.

    Segundo os pesquisadores, qualquer uma das vacinas aplicadas no Reino Unido produz forte resposta do sistema imunológico e deve funcionar como reforço, com segurança, para quem recebeu inicialmente doses da Pfizer ou AstraZeneca

    Entre as vacinas citadas estão as utilizadas no Brasil AstraZeneca, Pfizer e Johnson & Johnson, além das Novavax, Moderna, Curevac, da Alemanha, e Valneva, da França.

    Depois de quatro semanas, quase todos os imunizantes tiveram respostas imunológicas semelhantes, mas o estudo aponta que a AstraZeneca não forneceu um resultado potente se administrada a pessoas anteriormente vacinadas com a mesma vacina.

    Por outro lado, qualquer uma das vacinas reforçou bem qualquer esquema vacinal anterior.

    Os estudos ainda precisam ser avaliados por outros cientistas.

    Variante Ômicron

    Até a manhã desta sexta-feira (3), 36 países tinham reportado casos da nova variante desde 24 de novembro, quando a África do Sul indicou a presença dos primeiros casos relatados à OMS.

    Até o fim da tarde da quinta-feira (3), o Ministério da Saúde havia confirmado cinco casos da variante no Brasil.

    Veja em quais países a variante já foi detectada:

    • Botsuana
    • África do Sul
    • Nigéria
    • Gana
    • Zimbábue
    • Coreia do Sul
    • Hong Kong
    • Japão
    • China
    • Israel
    • Arábia Saudita
    • Emirados Árabes Unidos
    • Índia
    • Singapura
    • Malásia
    • Bélgica
    • Inglaterra
    • Escócia
    • Alemanha
    • Itália
    • Holanda
    • Dinamarca
    • Portugal
    • Espanha
    • Suécia
    • República Tcheca
    • França
    • Noruega
    • Áustria
    • Irlanda
    • Grécia
    • Finlândia
    • Austrália
    • Canadá
    • Estados Unidos
    • Brasil

    Com informações de Lucas Rocha, Giulia Alecrim, Emylly Alves, João de Mari, Giovanna Galvani, Amanda Andrade e Kaluan Bernardo, da CNN

     

    Tópicos