Pandemia transforma rotina de profissionais de saúde no Brasil
Assista a relato de socorrista do Samu, que compartilhou com a CNN um dia de atendimento a pacientes com suspeita de COVID-19 no DF
Ronaldo Macário é socorrista do Samu do Distrito Federal e apenas um dos milhares profissionais da saúde que tiveram suas rotinas alteradas por causa do novo coronavírus. Em reportagem especial da CNN, Macário compartilhou um dia de trabalho durante atendimentos a vítimas da COVID-19 na capital do país.
Os cuidados foram redobrados para evitar a propagação do novo coronavírus e são tomados antes, durante e depois do expediente. “Tive que retirar a barba para ter uma melhor vedação na máscara. Nós também não viemos mais trabalhar com roupa normal para não contaminar nossos carros pessoais”, explicou o socorrista.
As mudanças também afetaram as ambulâncias: um lençol é colocado para isolar o paciente transportado do condutor da ambulância. Equipamentos rotineiros do veículo são removidos quando pessoas com suspeita ou confirmadas com o novo coronavírus são transportadas para facilitar na higienização depois.
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Os cuidados não se resumem apenas à unidade móvel de atendimento. A proteção individual também foi reforçada como precaução para evitar a contaminação pela COVID-19, problema que atinge muitos funcionários de saúde pelo país. Máscara, óculos e luvas eram o padrão, mas agora foram incrementados com novas máscaras reforçadas, além da proteção total para o rosto, gorro para proteger os cabelos e aventais simples ou impermeáveis.
O trabalho não termina quando o paciente sai da ambulância, já que é obrigatório higienizar a unidade depois do atendimento, ainda mais durante da pandemia. As viaturas também ficam de portas abertas após a limpeza para arejamento.