Painel CNN: deputados debatem volta do programa Mais Médicos
Ministério da Saúde deve anunciar na próxima semana nova versão do programa de incentivo à oferta de profissionais de saúde no país
O governo federal deve anunciar na semana que vem a nova versão do programa Mais Médicos, incluindo dessa vez não apenas atenção básica, mas também especialistas, e incentivos para a participação de médicos recém-formados.
Em debate na CNN nesta quarta-feira (15), os deputados federais Evair de Melo (PP-ES) e Kiko Celeguim (PT-SP) debateram estratégias sobre a ampliação da disponibilidade de profissionais de saúde em áreas com déficit na oferta da assistência.
O deputado Evair de Melo disse que as dimensões territoriais do Brasil contribuem para a dificuldade em oferecer atendimento médico nas mais diversas localidades. Ele avalia como benéfica a reformulação do programa Mais Médicos na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, como Médicos Pelo Brasil.
“Percebe-se que quando o governo Jair Bolsonaro pega esse projeto e transforma no Médicos Pelo Brasil deu uma cara de Brasil ao projeto. Primeiro, remunerando dignamente os médicos brasileiros, que saíram daquela miséria que recebiam, para próximo de R$ 15 mil. Teve esse reordenamento, passou também o processo de validação para realmente contemplar os brasileiros para que pudessem levar um atendimento de qualidade, que não basta você levar o médico, temos inúmeras reclamações desse programa que se faz”, disse.
“Então, é preciso levar médicos para o interior, remunerar bem esses médicos e ter uma agência fiscalizadora e regularizadora como o governo Jair Bolsonaro fez”, completou.
O parlamentar petista afirmou que o programa Mais Médicos “reduziu os índices de mortalidade infantil no nosso país em 24%. Esse programa aumentou o número de médicos em relação a mil habitantes de 1.9 para 2.6, por que o programa Mais Médicos não só levava médico para o interior e para as regiões mais pobres do país, mas era todo um arcabouço de ações que investiam na construção e modernização das nossas unidades básicas de saúde”.
“Investiu no financiamento de unidades de emergência por todo o país, com as UPAs, o Samu, enfim. E possibilitou a contratação de 18 mil médicos, das regiões mais carentes do país”, completou.
Veja o debate completo no vídeo acima.
(Publicado por Lucas Rocha)