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    OMS analisa relatos da presença de vírus da varíola dos macacos no sêmen

    Especialistas estudam possibilidade de que a doença possa ser transmitida sexualmente

    Natalie GroverJennifer Rigbyda Reuters , em Londres

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) analisa relatos de que o vírus da varíola dos macacos foi identificado no sêmen de pacientes, explorando a possibilidade de que a doença possa ser transmitida sexualmente, disse uma autoridade da OMS nesta quarta-feira (15).

    De acordo com a OMS, o vírus é transmitido principalmente por meio de contato próximo entre pessoas.
    Mas nos últimos dias, cientistas detectaram DNA viral no sêmen de um conjunto de pacientes com varíola dos macacos na Itália e na Alemanha.

    “Nós realmente precisamos nos concentrar no modo mais frequente de transmissão e vemos claramente que está associado ao contato pele a pele”, disse Catherine Smallwood, gerente de incidentes de varíola da OMS para a Europa, em uma entrevista à imprensa.

    Mais de 1.300 casos da doença viral foram relatados por 32 países, principalmente na Europa, desde o início de maio. A maioria dos casos foi relatada em homens que fazem sexo com homens.

    Diante deste cenário epidemiológico, a OMS vai convocar o Comitê de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional na próxima semana, para avaliar se esse surto representa uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

    Vacinação de grupos prioritários

    A OMS recomendou, nesta terça-feira (14), a vacinação contra a varíola para grupos prioritários, incluindo profissionais de saúde em risco, equipes de laboratório que atuam com ortopoxvírus, especialistas em análises clínicas que realizam diagnóstico para a doença e outros que possam estar em risco de acordo com autoridades nacionais de saúde pública.

    As primeiras recomendações da OMS sobre o tema foram publicadas em um guia provisório a partir da consultoria do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos (SAGE, na sigla em inglês). No documento, a OMS enfatiza que a vacinação em massa não é necessária nem recomendada para varíola no momento.

    (Com informações de Lucas Rocha, da CNN; edição de Angus MacSwan)

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