OMS afirma que ainda não está claro se variante Ômicron causa doença mais grave
Evidências preliminares sugerem que pode haver um risco maior de reinfecção da variante, segundo a organização
A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse neste domingo (28) que ainda não está claro se a nova variante Ômicron do coronavírus é mais transmissível em comparação com outras variantes do SARS-CoV-2 ou se ela causa doença mais grave.
“Dados preliminares sugerem que há taxas crescentes de hospitalização na África do Sul, mas isso pode ser devido ao aumento do número geral de pessoas que estão se infectando, ao invés de resultado de uma infecção específica com Ômicron”, disse o documento.
No entanto, em um comunicado, a agência reiterou que as evidências preliminares sugerem que pode haver um risco maior de reinfecção da variante. A OMS disse que está trabalhando com especialistas técnicos para entender o impacto potencial da variante nas contramedidas existentes contra a doença Covid-19, incluindo vacinas.
“Atualmente não há informações que sugiram que os sintomas associados ao Ômicron sejam diferentes daqueles de outras variantes”, disse a OMS.
“As infecções iniciais relatadas ocorreram em estudos universitários – indivíduos mais jovens que tendem a ter doença mais branda – mas compreender o nível de gravidade da variante Ômicron levará de dias a várias semanas”, disse o documento.
Os testes de PCR continuam a detectar a infecção com Ômicron – que foi detectada pela primeira vez na África do Sul no início deste mês – e estudos estão em andamento para determinar se há algum impacto nos testes de detecção rápida de antígenos, disse a OMS.
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Posto de vacinação no Museu da República, no Catete, no Rio de Janeiro. Veja a vacinação contra a Covid-19 no Brasil e no mundo • Pedro Duran/CNN
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Enfermeira mostra vacina contra a Covid-19 para mulher no Rio de Janeiro • Mario Tama/Getty Images
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Enfermeira do SUS aplica vacina contra Covid-19 em homem em sua casa na Rocinha, no Rio, em uma das rondas frequentes que profissionais de saúde fazem na comunidade para imunizar pessoas que não querem ir ao posto • Mario Tama/Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em São Paulo • Reuters/Carla Carniel
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Enfermeira na campanha de vacinação contra a Covid-19 na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro • Fernando Souza/picture alliance via Getty Images
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Boris Johnson visita centro de vacinação contra a Covid-19 em Londres • Alberto Pezzali - WPA Pool/Getty Images
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Japonesa faz triagem para ser vacinada contra Covid-19 • Stanislav Kogiku - 2.ago.2021/Pool Photo via AP
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China vacina estudantes universitários contra a Covid-19 • Costfoto/Barcroft Media via Getty Images
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Alguns países já fazem a vacinação de adolescentes contra a Covid-19 • Getty Images (FG Trade)
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Enfermeira aplica vacina em Dhaka, Bangladesh, que pretende imunizar 10 milhões em uma semana • Maruf Rahman / Eyepix Group/Barcroft Media via Getty Images
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Cidade de Aue-Bad Schlema, na Alemanha, distribui cachorros-quentes gratuitamente para quem apresentar o cartão de vacinação • Hendrik Schmidt/picture alliance via Getty Images
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Vacinação contra Covid-19 em Nova Délhi, na Índia • Adnan Abidi/Reuters
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Homem de 45 anos é vacinado em posto drive-in na cidade de Bhubaneswar, na Índia • STR/NurPhoto via Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em prisão em Harare, Zimbabwe • Tafadzwa Ufumeli/Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em Dakar, no Senegal • Fatma Esma Arslan/Anadolu Agency via Getty Images
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Vacinação contra a Covid-19 em Bangcoc, Tailândia • Reuters/Athit Perawongmetha