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    Óleos essenciais realmente funcionam? Entenda e aprenda a usar corretamente

    Esses extratos concentrados são obtidos de plantas medicinais e aromáticas a partir de suas flores, folhas, cascas e raízes

    Simone Machadocolaboração para a CNN

    Os óleos essenciais vêm ganhando popularidade como alternativas naturais para melhorar o bem-estar e tratar sintomas de ansiedade, insônia e dores de cabeça.

    Extratos concentrados, eles são obtidos de plantas medicinais e aromáticas a partir de suas flores, folhas, cascas e raízes por processos como destilação a vapor ou prensagem a frio. Essas substâncias carregam compostos voláteis que dão aroma às plantas e podem ter efeitos terapêuticos no organismo.

    Óleos naturais funcionam mesmo?

    O uso deles pode ser feito de duas formas principais: inalação e aplicação tópica. Quando inalados, seus compostos interagem com o sistema olfatório e podem estimular o sistema nervoso, influenciando emoções e reações fisiológicas.

    “Quando inalamos, as moléculas aromáticas chegam ao sistema límbico, que é a parte do cérebro responsável pelas emoções e memória, ajudando a equilibrar sentimentos como estresse e ansiedade. Quando aplicados na pele de forma diluída, eles são absorvidos pela corrente sanguínea e podem ter efeitos locais e sistêmicos no organismo, como relaxamento muscular, alívio de dores e inflamações”, explica Daiana Petry, aromaterapeuta e especialista em neurociência.

    Pesquisas indicam que certos óleos essenciais, como lavanda, podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar o sono.

    Um estudo publicado na revista Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine apontou que a lavanda pode ter efeitos ansiolíticos leves. Outros óleos, como hortelã-pimenta, podem auxiliar no alívio de dores de cabeça e problemas digestivos.

    Existem contraindicações ao uso de óleos naturais?

    Apesar de naturais, os óleos essenciais são altamente concentrados e podem causar reações adversas se utilizados de forma inadequada.

    A aplicação direta na pele sem diluição pode provocar irritações, por isso é necessário diluí-los em um óleo vegetal antes do uso. Além disso, alguns óleos, principalmente os cítricos, são fotossensíveis e podem manchar a pele se houver exposição ao sol.

    Gestantes, bebês, crianças, idosos e pessoas com condições de saúde específicas, como pressão alta ou epilepsia, devem sempre consultar um profissional antes de utilizar óleos essenciais.

    “Tem os óleos essenciais que a gente atribui que são hormônios e são contraindicados em pacientes, por exemplo, que fizeram um tratamento de câncer de mama. Por outro lado, é justamente pelo fato dele ser um fito-hormônio que ele vai ser indicado para a menopausa. Então, as contraindicações não são do aroma terapia como um todo, mas cada óleo essencial vai possuir a sua particularidade”, explica Daniel Alan Costa, naturopata.

    Como usar os óleos essenciais com segurança?

    • Diluição adequada: Nunca aplique óleos essenciais puros diretamente na pele. Misture com um óleo vegetal (como coco ou amêndoas) para evitar irritações.
    • Uso moderado na inalação: Difusores e inalações diretas são comuns, mas exageros podem causar dores de cabeça ou irritação respiratória.
    • Evite contato com os olhos: Os óleos essenciais podem irritar os olhos, por isso é importante evitar o contato.
    • Testar antes de usar: Pessoas com pele sensível devem testar uma pequena quantidade diluída para verificar reações alérgicas.

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