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    Atonia uterina: entenda o que fez Viih Tube ir para UTI após parto de Ravi

    Em stories, a influenciadora explicou complicações sofridas durante nascimento de seu segundo filho com o ex-BBB Eliezer

    Gabriela Maraccinida CNN

    A influenciadora Viih Tube, 24, deu à luz seu segundo filho, Ravi, no último dia 11. O parto foi marcado por complicações que levaram a uma cesárea de emergência e que fizeram a ex-BBB ser internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para fazer uma transfusão de sangue.

    Em stories publicados na quinta-feira (21), Viih esclareceu que a cesárea de emergência não teve relação com a cesárea anterior, em que Lua, 1, nasceu. A influenciadora conta que sofreu uma atonia uterina, uma complicação séria que pode causar hemorragia com risco de vida.

    “Eu tive uma desproporção cefalopélvica, que é quando a cabecinha do bebê não é proporcional à sua pelve (…). Nessa situação, eu preferi ir para a cesárea e não me arrependo de forma alguma. Imagina se eu ia ficar forçando o parto normal. Deus me livre do que poderia ir acontecer (…). Eu tive uma coisa chamada atonia uterina. Meu útero demorou muito tempo para voltar a contrair, depois que ele [Ravi] saiu. Por isso que perdi muito sangue”, revela.

    O que é atonia uterina?

    De acordo com a Cleveland Clinic, a atonia uterina é uma complicação que ocorre quando o útero não se contrai adequadamente durante ou após o parto. Isso leva à perda de sangue significativa, podendo causar risco à vida.

    Durante a gestação, o bebê cresce no útero, recebendo sangue, oxigênio e nutrientes da placenta. Após o parto, o útero se contrai para liberar a placenta, e essas contrações ajudam a prevenir sangramentos porque comprimem os vasos sanguíneos que conectam o útero à placenta.

    Na atonia uterina, esses vasos sanguíneos não são comprimidos, podendo causar hemorragia pós-parto. A complicação também pode ocorrer durante um aborto espontâneo e pode acontecer tanto em parto normal quanto em cesárea.

    Entre os fatores de risco que podem impedir a contração do útero após o parto, estão:

    • Parto de gêmeos ou trigêmeos;
    • Macrossomia fetal (bebê maior que a média);
    • Ter mais de 35 anos;
    • Ter muito líquido amniótico (polidrâmnio);
    • Obesidade;
    • Miomas uterinos.

    Sintomas da atonia uterina

    A atonia uterina pode causar sintomas decorrentes da perda de sangue, como:

    • Pressão arterial baixa;
    • Frequência cardíaca rápida;
    • Sensação de tontura;
    • Desmaio;
    • Palidez;
    • Perda de consciência;
    • Dor nas costas.

    Como a atonia uterina é identificada e tratada?

    A atonia uterina pode ser identificada por meio do exame físico do profissional de saúde, que avalia o tamanho e maciez do útero após o parto. Na atonia, o útero fica grande, mole e fraco. Em partos sem essa complicação, o órgão volta a se contrair e endurecer após o parto.

    A complicação é considerada uma emergência médica e requer ações imediatas. O objetivo do tratamento é estancar o sangramento e repor fluidos perdidos. É nesse cenário que entra a transfusão de sangue, como no caso de Viih Tube. Alguns medicamentos também podem ser usados para ajudar o útero a se contrair.

    Procedimentos cirúrgicos, como curetagem uterina, ligadura ou embolização da artéria uterina e histerectomia (remoção do útero), podem ser realizados se outros métodos não pararem o sangramento, de acordo com a Cleveland Clinic.

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