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    Nova vacina contra a dengue: aplicação em clínicas particulares começa na próxima semana

    Anvisa aprovou uso do imunizante em pessoas com idades entre 4 e 60 anos

    Mathias BroteroCarolina FigueiredoVinícius Bernardesda CNN , em São Paulo

    A nova vacina que previne a dengue deve começar a ser disponibilizada para consumidores a partir do dia 1º de julho, de acordo com apurações da CNN.

    Segundo um comunicado da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), o valor do imunizante chamado de “Qdenga (TAK-003)”, deverá variar entre R$ 350,00 e R$ 500,00, para o consumidor, dependendo do estado. Em São Paulo, o preço máximo será de R$ 379,40.

    “As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação”, diz a nota.

    Aprovação da Anvisa

    Em março, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro da nova vacina, para aplicação em pessoas com idades variando entre 4 e 60 anos. A vacina pode ser aplicada preventivamente ou em quem já teve dengue.

    “A QDENGA® é a única vacina contra a dengue aprovada no Brasil para utilização em indivíduos independentemente da exposição anterior à dengue e sem necessidade de teste pré-vacinação”, informa o laboratório japonês Takeda Pharma.

    O imunizante é composto por quatro sorotipos do vírus. A aplicação é feita em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

    A avaliação clínica do imunizante apontou que a vacina tem eficácia de 80,2% contra a dengue. O período de proteção é de 12 meses após o recebimento das doses.

    De acordo com o laboratório responsável pela elaboração da vacina, “a aprovação do imunizante baseia-se nos resultados de 19 estudos de fases 1, 2 e 3 com mais de 28.000 crianças e adultos, incluindo um estudo de grande importância com seguimento de dados clínicos por quatro anos e meio e que até a presente data mostram eficácia sustentada e sem riscos de segurança importantes.”

    A CNN consultou o Ministério da Saúde sobre a possibilidade de disponibilização da vacina na rede pública de saúde, mas não obteve retorno até o momento.

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