Nise Yamaguchi avalia uso da hidroxicloroquina por Bolsonaro: ‘Foi um benefício’
Imunologista defende o uso do medicamento em pacientes na fase inicial da Covid-19, mesmo sem a comprovação científica de eficácia
Defensora do uso da hidroxicloroquina em pacientes na fase inicial da Covid-19, a imunologista e integrante do Comitê Científico Independente de Combate à Covid-19, Nise Yamaguchi, falou em entrevista à CNN que “foi um benefício” ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tomar o medicamento “porque, aparentemente, ele estava começando a sair da fase precoce da doença para a média”.
“Ele estava começando a evoluir de uma forma que, eventualmente, uma pessoa acima de 60 anos e que sofreu todas aquelas cirurgias e estresse, poderia evoluir para um quadro mais grave”, disse.
Bolsonaro, que testou positivo para o novo coronavírus, contou que, na segunda-feira (6), sentiu mal-estar, cansaço, dor muscular e febre. Na tarde de terça-feira (7), ele divulgou um vídeo em que se medica com hidroxicloroquina.
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Nise falou também que o remédio deve ser ministrado sempre com orientação médica e que os sintomas “reduzem rapidamente” se tomado no início da doença, juntamente com a azitromicina e com o zinco.
Para a imunologista, desde o início da pandemia “houve um momento mundial de destruição” da hidroxicloroquina. Ela classificou um artigo publicado na revista científica The Lancet e um estudo com cloroquina no Amazonas os “carros-chefes detratores do medicamento”.
(Edição: Bernardo Barbosa)