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    ‘Não há relação entre reação adversa da vacina e eficácia’, diz médico

    À CNN, o oncologista Raphael Brandão explica que o efeito colateral em segunda dose é menos provável de acontecer do que na primeira aplicação

    Produção Layane Serrano, da CNN São Paulo

     

    Em entrevista à CNN, o chefe da oncologia do Hospital Moriah, em São Paulo, Raphael Brandão, disse que não existe nenhuma relação entre a eficácia da vacina contra a Covid-19 e seus possíveis efeitos colaterais.

    “Não existe essa relação. É um erro a gente acabar relacionando efeito adverso ou efeito colateral da vacina ou de qualquer outro remédio com a eficácia e com o desfecho que a gente espera. É fake news.”

    O médico explicou, também, por que é mais raro ter reação ao tomar a segunda dose da vacina: “A gente toma uma segunda carga de vírus morto, de vírus inativo, e nosso corpo já tem anticorpos e sabe lidar melhor, então, a chance de ter evento adverso relacionado à vacina na segunda dose é menor do que na primeira.”

    Brandão acredita que as vacinas desenvolvidas contra a Covid-19 devem evoluir e, possivelmente, outros laboratórios conseguirão devenvolver imunizantes de dose única.

    “Algumas indústrias farmacêuticas já estão sinalizando resultados preliminares que devem mudar para dose única, ajustando a quantidade do remédio.”

    Para o oncologista, as vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas em “tempo recorde” e chegaram a resultados muito bons e seguros.

    “Importante entender que a gente ainda sabe pouco de tudo o que está acontecendo [na pandemia], mas a gente sabe que existe a eficácia e a segurança do uso das vacinas. É isso que vai possibilitar a retomada de um mundo mais parecido com o que a gente vivia antes”, defende.

    Raphael Brandão, chefe da oncologia do Hospital Moriah em SP (04-07-2021)
    Raphael Brandão, chefe da oncologia do Hospital Moriah em SP (04-07-2021)
    Foto: Reprodução / CNN