‘Não há possibilidade de falta de oxigênio em Rondônia’, diz secretário de Saúde
Em entrevista à CNN, Fernando Máximo atualizou informações sobre o sistema de saúde do estado no combate à pandemia de Covid-19
Secretário estadual da Saúde de Rondônia, Fernando Máximo afirmou à CNN nesta quinta feira (28) que empresas fornecedoras de oxigênio descartaram a possibilidade de faltar o insumo para os pacientes internados com Covid-19.
“Tenho feito reunião duas vezes por semana com representantes das empresas e eles deixam muito claro: não há possibilidade de falta de oxigênio em Rondônia, a menos que o país inteiro colapse ao mesmo tempo”, disse o secretário.
A proximidade de Rondônia com o Amazonas, que viveu o ápice da crise sanitária no início do ano, fez com que pacientes de Manaus fossem em busca de atendimento médico no estado vizinho.
“O Amazonas tem uma característica particular que é um estado isolado, não tem estrada; a estrada que liga o restante do Brasil ao Amazonas é a Transamazônica, que não tem asfalto, é estrada de terra. Então tem que mandar oxigênio de barcos, balsas e aeronaves.”
“Rondônia, como tem acesso por estrada ao Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, eles falam que não tem esse problema, essas são palavras dos representantes das empresas [de oxigênio]”, afirmou Máximo.
No momento, a prioridade do estado é aumentar o quadro de profissionais da saúde para o atendimento de pacientes com Covid-19, pois, segundo o secretário, há leitos disponíveis já prontos que não são usados pela ausência desses funcionários.
“A situação nesse momento está pior no interior, a capital já esteve um pouco pior, mas com os decretos restritivos, diminuiu um pouco a intensidade da contaminação [em Porto Velho]. (…) Mas estamos com falta de médicos para tocar os leitos de UTI que nós já temos”, relatou Máximo, completando que o Ministério da Saúde auxilia o estado na busca dos profissionais.
(Publicado por: André Rigue)