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    Não dá para chamar de 3ª onda, pois os casos nem diminuíram, diz médico

    Presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner também analisou a mudança no perfil dos pacientes com Covid

    Produzido por Juliana alves, da CNN em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (27), o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, Sidney Klajner, afirmou que não dá para falar que estamos entrando na terceira onda da pandemia de Covid-19, pois a segunda nem terminou. Segundo ele, há cerca de três semanas, os hospitais de São Paulo viram uma estabilidade nos casos da doença, entretanto esse número voltou a subir nos últimos dias.

    “A gente experimentou há duas ou três semanas uma estabilidade dos casos, que girava em torno de 110 a 115 casos. Essa estabilidade passou a aumentar há uma semana, que foram para 136, 142, 157 e agora temos 168 leitos [ocupados] com pacientes de Covid-19. Metade deles em condição de semi-intensiva ou UTI. É um crescimento realmente que não dá nem pra chamar de terceira onda visto que os casos nem diminuíram”, disse ele.

    Sidney Klajner também analisou a mudança no perfil dos pacientes que têm precisado ficar internados no hospital por conta da doença. De acordo com ele, os mais jovens procuram mais o atendimento por duas razões: maior exposição ao vírus e vacinação dos grupos prioritários.

    “Ainda antes da vacinação começar, a gente via o número de jovens cada vez maior como contingência de internação, muito por conta da alta exposição. Quando os jovens se expuseram mais em festas, encontros, abandono das medidas de proteção, eles passam a ser um grupo muito mais suscetível a infecção, ainda somado a maior transmissibilidade da cepa P.1, a de Manaus, que hoje é a maioria dos casos de infectados em São Paulo”, explicou.

    “E com o avançar da população, ainda que de forma lenta, os grupos prioritários passaram a ser vacinados, tornando ainda mais evidente essa diminuição da faixa etária.”

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