Na ONU, Queiroga defende doação de vacinas contra a Covid-19 para outros países
Chefes de estado e autoridades de vários países reunidos na sede da ONU discutem como aumentar o esforço coletivo para vacinação universal
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, discursou nesta sexta-feira (25) na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos.
No encontro, Queiroga defendeu o acesso igualitário às vacinas contra a Covid-19 pelos países. “Já doamos mais de 5,6 milhões de doses em ações bilaterais e por meio da Covax Facility. Ao longo de 2022, é possível aumentar esse número, em linha com a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde”, disse.
Chefes de estado e autoridades de vários países reunidos na sede da ONU discutem como aumentar o esforço coletivo para vacinação universal.
Desde o início das campanhas de vacinação contra a Covid-19 pelo mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado para a importância da distribuição equitativa das doses, como estratégia de enfrentamento da pandemia a nível global.
Segundo Queiroga, o país já imunizou mais de 160 milhões de pessoas com a primeira dose. Cerca de 70% da população está com o ciclo vacinal completo e 25% recebeu a dose de reforço, segundo o ministro.
No discurso, o ministro destacou, ainda, o fortalecimento do complexo industrial da saúde no país.
Nesta semana, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entregou o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 da AstraZeneca com fabricação 100% nacional, da produção do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) ao envase e distribuição. A fabricação foi possível a partir da assinatura do contrato de transferência de tecnologia firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca em 2021.
Cuidados básicos ajudam a prevenir a Covid-19
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