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    Mortes por Covid-19 entre gestantes em 2021 já supera total do ano passado

    No quadro Correspondente Médico, Fernando Gomes também analisou a recomendação da Anvisa para a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca em gestantes

    Raphael Florêncio, da CNN, em São Paulo

    Na edição desta terça-feira (11) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes analisou o número de mortes de gestantes por Covid-19 e falou da recomendação da Anvisa de suspender o uso da vacina da AstraZeneca em grávidas. A orientação da agência ocorre após o “monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid em uso no país”.

    No entanto, o Ministério da Saúde recomenda a vacinação, pois mortes em gestantes por Covid-19 ocorrem principalmente se as mulheres têm comorbidades como diabetes, obesidade, asma, hipertensão, doença cardiovascular e doença autoimune. Para a Anvisa, a vacinação deve ocorrer com a análise individual de cada caso, ou seja, a gestante deve consultar seu médico.

    Fernando Gomes repercutiu os dados de mortes de grávidas e mães de recém-nascidos por Covid-19 no Brasil. Segundo o Observatório Obstétrico Brasileiro, 456 gestantes morreram por complicações da doença entre abril e dezembro de 2020. Em 2021 já foram 575 óbitos, entre janeiro e maio — um aumento de 26%.

    “O número de mortes é alto, mas precisamos levar em consideração que, neste ano, já estamos testando muito mais do que no ano passado. O momento do pré-natal é de ouro, é o momento no qual o médico se envolve de forma próxima com o desenvolvimento do bebê. Qualquer ponto de dúvida, faz com que a gente preste atenção de forma diferente porque temos uma vida sendo desenvolvida”, afirmou Gomes sobre a orientação da Anvisa.

    Mulher grávida em hospital
    Grávidas: levantamento indica aumento de mortalidade por Covid-19 em 2021
    Foto: Shutterstock

     

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