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    Morte de gestante após vacina é evento ‘extremamente raro’, diz especialista

    Segundo especialista em vigilância em saúde, a decisão da suspensão cautelar da vacina para gestantes é correta e deveria ser adotada por agências estrangeiras

    Produzido por Renata Souza, da CNN em São Paulo (sob supervisão de Elis Franco)

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propôs a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca em grávidas após uma gestante e o feto morrerem dias após a aplicação. De acordo com a especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri, esta é uma decisão acertada.

    “É uma medida cautelar. Todas as agências regulatórias do mundo deveriam sempre tomar esse tipo de atitude”, defende.

    No entanto, ela reforça que apesar da suspensão para este grupo em específico, a vacina AstraZeneca é segura. “É o momento que temos que ter claridade de que este é um evento extremamente raro, mas que é, sim, uma medida cautelar que o governo brasileiro tem conduzido de forma muito correta”, afirma.

    Melissa diz que em nenhum momento se discutiu a suspensão total do produto, seja pela Anvisa ou por outras agências do mundo. “Muito pelo contrário. Inclusive a Organização Mundial de Saúde sempre se posicionou dizendo que o benefício desta vacina suplanta qualquer risco de reação adversa.”

    Ela explica, também, que o grupo de gestantes com comorbidades entraram para o Programa Nacional de Imunização após especialistas observarem uma alta no número de mortes de mulheres grávidas. “Temos visto, após um ano de pandemia, um risco importante nesse grupo, por isso foi introduzido”.