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    Ministra da Saúde diz que projeto em favelas do Rio será referência para criação de política nacional

    Segundo Nísia Trindade, um dos focos da pasta é estabelecer políticas públicas em parceria com movimentos sociais

    Rachel Amorimda CNN , no Rio de Janeiro

    Durante a apresentação dos resultados do Plano Fiocruz de Enfrentamento à Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, falou que a intenção é usar o projeto como referência para a criação de uma política nacional em áreas de vulnerabilidade.

    O evento ocorreu nesta sexta-feira (10), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

    A ministra destacou que o Plano de Enfrentamento à Covid implantado em parceria com movimentos sociais e instituições de ensino durante a pandemia é um exemplo que deve ser levado para o restante do país. E destacou como isso será feito daqui para frente.

    “A diretriz principal é para coordenar várias ações já existentes nos territórios de periferias e favelas. É estabelecer políticas públicas com os movimentos sociais, como foi feito aqui no Rio de Janeiro, já que temos situações diversas no Brasil”, destacou a ministra.

    O plano implementado nas favelas do Rio contou com a doação de R$ 20 milhões pela Alerj no final de 2020 por meio da Lei 8.972/20. Ao todo, mais de 100 projetos com foco na segurança alimentar, saúde mental e educação foram implementados para conter os impactos da crise sanitária.

    Segundo a Fiocruz, de agosto de 2021 a dezembro de 2022, 200 mil pessoas foram beneficiadas com as ações em 8 cidades, 315 toneladas de alimentos e mais de 45 mil refeições foram distribuídas para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.

    Segundo a ministra, um dos focos da pasta é intensificar ações em saúde nas favelas.

    Nísia Trindade, que foi presidente da Fundação Oswaldo Cruz entre 2017 e 2022, também disse que o Ministério da Saúde está trabalhando na agenda de prioridades que inclui a elaboração de um programa de redução de filas para exames e cirurgias e, a retomada da vacinação no país, já que as taxas de cobertura vacinal estão abaixo das metas.

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